Para
minha primeira resenha no blog preciso
escolher um livro que tenha
me tocado muito. Tenho tantos outros
favoritos,
mas acho que o escolhido resume muito o momento que estou vivendo, o
momento que o país está vivendo dados os recentes acontecimentos.
O
que dizer de um livro quando ele te emociona a ponto de te levar a
refletir sobre a vida? Como não pensar nos detalhes, nas palavras
ásperas que direcionamos a pessoas que amamos, nos poucos "eu
te amo" que dissemos para quem realmente merecia aos milhares?
Nós sabemos que somos dois lados de uma mesma moeda, vida e morte.
Ainda assim, nunca parecemos achar que estaremos do lado de lá, em
algum momento. Pensamos em quem perdemos, mas jamais em que pode nos
perder. Neste
livro, nossa personagem vive
algo que, provavelmente, se pudéssemos escolher, viveríamos também:
uma segunda chance, quem sabe uma terceira, quarta...
A
vida de Sam era a da típica garota normal e um pouco fútil, nada
absurdo, nada que você nunca tenha feito, por melhor que você ache
que seja. Por isso ela não aceita a morte ou a possibilidade da
mesma. Tudo o que ela quer é voltar para sua casa, para sua vida.
Sete dias é tudo o que ela tem para consertar os pequenos erros que
cometeu ao longo de sua curta vida e é, justamente aí, que a coisa
toda te faz acabar em lágrimas.
Sam
é forçada a pensar nas pessoas, não por altruísmo, mas pela
busca por
redenção. Suas tentativas são, na maioria das vezes, falhas.
Contudo, ela vive intensamente e o desenrolar de suas novas ações
geram n resultados. Chorei. Uma droga, eu sei. Não pude evitar.
"Mas antes que comece a me acusar, permita-me fazer uma pergunta: o que eu fiz foi realmente tão ruim? Tão ruim que eu merecia morrer por isso? Tão ruim que eu merecia morrer assim? O que eu fiz foi realmente tão pior do que todo mundo faz? É realmente muito pior do que o que você faz? Pense a respeito... Fale a verdade: você se surpreendeu por eu não ter percebido isso antes? Surpreendeu-se por ter demorado tanto a sequer pensar na palavra – morte? Morrer? Morta? Você acha que eu estava sendo tola? Ingênua? Tente não me julgar. Lembre-se de que somos iguais, eu e você. Eu também pensei que fosse viver para sempre.” (trecho do livro)
Não quero deixar aqui
nenhuma sinopse da história que li. Quero deixar aqui a impressão
que tive, o sentimento que experimentei através de um livro que não
enaltece a personagem, mas te faz acreditar que esta poderia ser
você, da forma mais humana possível.
Li Delírio da mesma autora e é simplesmente perfeito, assim como Antes que eu vá, parece ser.
ResponderExcluirQuero muito ler. O título, a capa, a sinopse, sua resenha... enfim, tudo só contribui para aumentar o meu desejo rsrs
Te indiquei pra responder um selo >> http://entrereaiseutopias.blogspot.com.br/2013/07/fui-indicada-pela-jaine-do-blog-l.html
Espero que goste! =)
Bjos
Li a trilogia Delírio e achei perfeita, vim pescar mais livros dessa autora. Achei a escrita dela incrível, obrigada por enaltecer a vontade de ler.
ResponderExcluirBjo bjo :*
Um livro fascinante, repleto de mistério, faz você ficar vidrada. Gostei, apesar de não ser bem o estilo que gosto
ResponderExcluir