A Garota Que Perseguiu A Lua, Sarah A. Allen



O que posso dizer de um livro que, simplesmente, me encanta? Com uma narrativa calma e clara, personagens "fofos" e um "quê" de sobrenatural, A Garota Que Perseguiu A Lua, me conquistou de uma forma bastante inesperada. Quero dizer: achava que seria monótono e um pouco filosófico, mas logo nas primeiras linhas percebi que estava equivocada. 

 
Trata-se de uma narrativa clara, simples, mas cheia de significados, que aborda temas como o preconceito e persistência de forma bastante sutil. A história, a meu ver, é mais cercada de drama do que de mistério, porém Sarah Allen preferiu enfatizar o segundo, abordando o primeiro de forma muito leve e nada impactante. Foi muito fácil compreender os personagens. Eles me convenceram pela forma como exerciam sua humanidade. Fiquei surpresa com os detalhes e conclusões. Há uma magia a ser desvendada que te faz querer trazer para o mundo real.
Eu sorria feito uma boba por quase toda a leitura, especialmente com a menção das luzes. Como não se imaginar numa cidadezinha tão americana e, ao mesmo tempo tão atraente como Mullaby? Como não sentir o aroma dos bolos de Julia, sorrir ao imaginar a gravatinha borboleta do Win ou pensar na ternura de um avô gigante?
Neste livro, você não encontra uma fonte de adrenalina, mas um texto quase infantil de tanta doçura, mas nada enjoativo. Mas não se esqueça: em Mullaby nada é o que parece!

1 comentários:

Gostou do post? Por que não faz um comentário e deixa uma blogueira feliz? :)