O que posso dizer de um livro que, simplesmente, me encanta? Com uma narrativa calma e clara, personagens "fofos" e um "quê" de sobrenatural, A Garota Que Perseguiu A Lua, me conquistou de uma forma bastante inesperada. Quero dizer: achava que seria monótono e um pouco filosófico, mas logo nas primeiras linhas percebi que estava equivocada.
Trata-se
de uma narrativa clara, simples, mas cheia de significados, que
aborda temas como o preconceito e persistência de
forma bastante sutil. A
história, a meu ver, é mais cercada de drama do que de mistério,
porém Sarah Allen
preferiu enfatizar o segundo, abordando o primeiro de forma muito
leve e nada impactante. Foi
muito fácil compreender os personagens. Eles me convenceram pela
forma como exerciam sua humanidade. Fiquei surpresa com os detalhes e
conclusões. Há uma magia a ser desvendada que te faz querer trazer
para o mundo real.
Eu
sorria feito uma boba por quase toda a leitura, especialmente com a
menção das luzes. Como não se imaginar numa cidadezinha tão
americana e, ao mesmo tempo tão atraente como Mullaby? Como não
sentir o aroma dos bolos de Julia, sorrir ao imaginar a gravatinha
borboleta do Win ou pensar na ternura de um avô gigante?
Neste
livro, você não encontra uma fonte de adrenalina, mas um texto
quase infantil de tanta doçura, mas nada enjoativo.
Mas não se esqueça: em Mullaby nada é o que parece!
Eu quero ler.
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