Então…
demorei, mas finalmente vou contar para vocês o que eu aprontei na
Bienal desse ano. Para começar, eu nem mesmo sabia se iria, isto até
uns dois dias antes de pegar a estrada. Precisei trabalhar muito meu
poder de persuasão e, claro, perguntei a mim mesma se não poderia
deixar passar essa. No fim, bom… vocês já imaginam. A Bienal
venceu e eu fui, um único dia, mas fui. Querem saber mais? Sigam-me
os bons :)
Como
eu disse, embora quisesse muito ir, a decisão da viagem só foi
tomada mesmo no primeiro fim de semana da Bienal. Com muito custo,
descolei uma carona linda do Amore e parti para a casa da
minha amiga “gêmea-literária” lá pelas bandas da Zona Oeste do
Rio. Ficou decidido que eu iria apenas um dia ao evento, neste caso,
o do feriado (7 de setembro). Sem ingresso e com a alegria que só
tanto livro junto proporcionam, cheguei ao Riocentro pouco antes das
dez da manhã, quando a Feira é iniciada. Como eu tinha de estar no
encontro lindo de blogueiros da parceira Editora Arqueiro, dei um
tchau “prazamiga” e fui para o evento com o Amore. Detalhe:
a fila para a bilheteria já estava caótica.
O
evento foi bem legal. Nunca consegui participar de nenhum evento de
editora, graças à cidade “nem lá, nem cá” onde moro, então
achei tudo bem interessante. Fiquei bem quietinha, na minha, mas
estive lá, ouvindo, rindo e comendo pão-de-queijo do buffet
maravilhoso que a editora linda montou para a galera. Falou-se
das novidades, futuros lançamentos, lançamentos que não irão
acontecer… enfim, de tudo um pouquinho. Até mesmo a Vivi, do
Skoob, passou lá para falar um pouquinho sobre a rede e uma novidade
bombástica. Em breve, o Skoob terá também uma plataforma para
autores e leitores escreverem, como o Wattpad. Para terminar, tivemos
um bate papo bem legal com a Carol Rossetti, autora do livro
Mulheres, lançamento de agosto da Sextante, com direito a livro e
autógrafo (fiquei sem o autógrafo, pois saí correndo para a
interminável fila da bilheteria já que já eram mais de meio-dia).
Um Kit bem fofinho foi deixado para cada parceiro e, claro, fiquei
apaixonada pela equipe, muito competente e carismática (a Mariana
não existe, gente, sério! Ela é exatamente aquela pessoa que vemos
nos vídeos de quarta).
Saindo
do encontro, fomos
ao banho de sangue, digo, fila da bilheteria. Pois é… estava
interminável. Ela circundava dois pavilhões e fazia cobrinha no
gramado. Eu bem que tentei, mas mesmo após rodar em busca do final,
não encontrei o bendito. Não sou dessas pessoas que exigem
tratamento vip, nem nada (até
porque seria piada, né?),
mas honestamente, eu já estava com pensamentos anarquistas na
cabeça, pensando seriamente em caçar uma entrada de serviço para
um dos pavilhões e me esgueirar sorrateiramente. Eu
realmente não queria utilizar um direito chamado “atendimento
preferencial”, mas acabei utilizando, pela primeira vez na vida. Na
verdade, eu nem sabia que havia essa possibilidade em um evento como
a Bienal, então foi uma surpresa quando um dos responsáveis pela
organização das filas me disse que havia uma caixa preferencial na
Bilheteria. E foi assim que entrei no pavilhão verde, com meu
cartãozinho comprovando minha condição (jura
que vocês ainda não advinharam?),
e claro, aquela vontade louca de correr (sem poder) por aqueles
corredores acarpetados e cercados de livros.
Eu
não esperava que o lugar estivesse vazio, obviamente, não após ver
a loucura que estava lá fora, mas os pavilhões pareciam aqueles
táxis cheios de palhaços, só que ao contrário, já que ao invés
de sairem, as pessoas não paravam de entrar. Consegui visitar as
editoras parceiras, na medida do possível. Encontrei as meninas da
Planeta Literário, troquei algumas ideias a respeito da parceria e
saí com dois exemplares para resenha. Conheci a autora de um dos
livros, Elaine Cardoso, e ainda peguei um autógrafo.
A
editora Qualis também estava no meu percurso. Passei pelo estande
das Divas e saí com um dos lançamentos, que me encantou logo que vi
a capa.
A
Novo Conceito, como de praxe, estava com um estande maravilhoso. O
problema é que o trem estava tão lotado que nem foto decente
consegui tirar por lá. Recebi um pacotinho bem legal como parceira.
Além de um kit de sobrevivência bem legal, cheio de doces e uma
camiseta, recebi dois exemplares de um livro autografados. Vai ter
sorteio, sim!
Apesar
de ter passado rapidamente por outros estandes que me interessavam,
praticamente não parei em nenhum. Meu Amore e eu já estávamos tão
desgastados que não ia rolar fila para caixa. No entanto, assim que
soube que uma autora muito querida (dessas que a gente só conhece
pela internet, mas que ainda assim respeita demais como profissional
e pessoa) ainda estava lá no seu estande, toda feliz e cercada pela…
morte, eu tinha que encontrá-la, não é? Pois é… foi assim que
conheci a FML Pepper e suas mortes. Eu
ainda não tinha o livro Não Pare! impresso (fui parceira na época
do seu lançamento no Amazon), então aproveitei para comprar o meu
autografado. Só que eu não parei por aí… Não Olhe!, segundo
volume da trilogia, já estava à venda também e acabei comprando o
meu. Com a euforia de conhecer a Pepper, acabei esquecendo de
procurar a Carina, aquela que lida com os parceiros da Editora
Valentina…
saldo |
brindes |
Basicamente,
esta foi minha Bienal esse ano. Apenas um dia para fazer tanta coisa,
naturalmente não poderia dar muito certo, não é? Consegui fazer o
mínimo, mas queria ter comprado e revirado aqueles estandes todos,
ter surtado com as Coleens, enfim. Vai ter que ficar para a próxima,
isto é, se eu conseguir encarar em 2017. Até onde minha imaginação
me leva, na próxima Bienal do Rio, vou estar passando por uma fase
de livros infantis…
No
mais, aguardem, pois em breve farei sorteio :)
Camilla!
ResponderExcluirTão bom poder participar da Bienal, nem que seja por apenas um dia. É reconfortante.
Há muito queria saber como era para PNE, porque tenho dificuldade de locomoção e já imaginava ter de enfrentar as filas imensas.
E por que não usar seu direito? Tem de usar mesmo, nada de enfrentar grandes filas...
Adorei toda sua aventura na bienal.
“O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.”(Mario Quintana)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Admiro a sua paixão por esse mundo literário e realmente, temos que aproveitar esses eventos, nem que seja um dia.
ResponderExcluirAdorei saber um pouco da experiência que passou lá. Muito legal a editora montar um buffet ♥
" Até onde minha imaginação me leva, na próxima Bienal do Rio, vou estar passando por uma fase de livros infantis…" Que lindo ♥
Oi,
ResponderExcluirque bom que você decidiu ir, pelo menos conseguiu curtir um pouco.
Eu fui de Goiânia pra lá hahaha e sei como aquela fila tava feroz D: No final de semana tava um horror.
Que kit liiindo da Arqueiro *-*
bj
@saymybook
saymybook.blogspot.com
Acho que o maior problema da bienal é essas filas, infelizmente, elas são inevitáveis né? Eu queria muito poder ir a bienal do rio ou de São Paulo. Mais se der certo só próximo ano mesmo. Pelo que vi apesar dos pesares você gostou muito né, ainda bem. :) E sim, tu comprou dois livros iguais, será que vai para sorteio?
ResponderExcluirkkkk
bju
Vento Literário / No Facebook / No Twitter
Oi Camilla!
ResponderExcluirIr um dia só é um saco, fala a verdade? hahaha
Caaaara, as filas estavam monstruosas mesmo, mas pelo menos no dia que cheguei antes de abrir tbm, tinham pessoas organizando.
Menina, como vc conseguiu tantos bottons? Eu consegui só 3! kkk
Vi a FML Pepper tbm! *-*
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com