Minha Bienal do Livro em 2015


Então… demorei, mas finalmente vou contar para vocês o que eu aprontei na Bienal desse ano. Para começar, eu nem mesmo sabia se iria, isto até uns dois dias antes de pegar a estrada. Precisei trabalhar muito meu poder de persuasão e, claro, perguntei a mim mesma se não poderia deixar passar essa. No fim, bom… vocês já imaginam. A Bienal venceu e eu fui, um único dia, mas fui. Querem saber mais? Sigam-me os bons :)

Como eu disse, embora quisesse muito ir, a decisão da viagem só foi tomada mesmo no primeiro fim de semana da Bienal. Com muito custo, descolei uma carona linda do Amore e parti para a casa da minha amiga “gêmea-literária” lá pelas bandas da Zona Oeste do Rio. Ficou decidido que eu iria apenas um dia ao evento, neste caso, o do feriado (7 de setembro). Sem ingresso e com a alegria que só tanto livro junto proporcionam, cheguei ao Riocentro pouco antes das dez da manhã, quando a Feira é iniciada. Como eu tinha de estar no encontro lindo de blogueiros da parceira Editora Arqueiro, dei um tchau “prazamiga” e fui para o evento com o Amore. Detalhe: a fila para a bilheteria já estava caótica.

O evento foi bem legal. Nunca consegui participar de nenhum evento de editora, graças à cidade “nem lá, nem cá” onde moro, então achei tudo bem interessante. Fiquei bem quietinha, na minha, mas estive lá, ouvindo, rindo e comendo pão-de-queijo do buffet maravilhoso que a editora linda montou para a galera. Falou-se das novidades, futuros lançamentos, lançamentos que não irão acontecer… enfim, de tudo um pouquinho. Até mesmo a Vivi, do Skoob, passou lá para falar um pouquinho sobre a rede e uma novidade bombástica. Em breve, o Skoob terá também uma plataforma para autores e leitores escreverem, como o Wattpad. Para terminar, tivemos um bate papo bem legal com a Carol Rossetti, autora do livro Mulheres, lançamento de agosto da Sextante, com direito a livro e autógrafo (fiquei sem o autógrafo, pois saí correndo para a interminável fila da bilheteria já que já eram mais de meio-dia). Um Kit bem fofinho foi deixado para cada parceiro e, claro, fiquei apaixonada pela equipe, muito competente e carismática (a Mariana não existe, gente, sério! Ela é exatamente aquela pessoa que vemos nos vídeos de quarta).


Saindo do encontro, fomos ao banho de sangue, digo, fila da bilheteria. Pois é… estava interminável. Ela circundava dois pavilhões e fazia cobrinha no gramado. Eu bem que tentei, mas mesmo após rodar em busca do final, não encontrei o bendito. Não sou dessas pessoas que exigem tratamento vip, nem nada (até porque seria piada, né?), mas honestamente, eu já estava com pensamentos anarquistas na cabeça, pensando seriamente em caçar uma entrada de serviço para um dos pavilhões e me esgueirar sorrateiramente. Eu realmente não queria utilizar um direito chamado “atendimento preferencial”, mas acabei utilizando, pela primeira vez na vida. Na verdade, eu nem sabia que havia essa possibilidade em um evento como a Bienal, então foi uma surpresa quando um dos responsáveis pela organização das filas me disse que havia uma caixa preferencial na Bilheteria. E foi assim que entrei no pavilhão verde, com meu cartãozinho comprovando minha condição (jura que vocês ainda não advinharam?), e claro, aquela vontade louca de correr (sem poder) por aqueles corredores acarpetados e cercados de livros. 
 
Eu não esperava que o lugar estivesse vazio, obviamente, não após ver a loucura que estava lá fora, mas os pavilhões pareciam aqueles táxis cheios de palhaços, só que ao contrário, já que ao invés de sairem, as pessoas não paravam de entrar. Consegui visitar as editoras parceiras, na medida do possível. Encontrei as meninas da Planeta Literário, troquei algumas ideias a respeito da parceria e saí com dois exemplares para resenha. Conheci a autora de um dos livros, Elaine Cardoso, e ainda peguei um autógrafo.

A editora Qualis também estava no meu percurso. Passei pelo estande das Divas e saí com um dos lançamentos, que me encantou logo que vi a capa.
A Novo Conceito, como de praxe, estava com um estande maravilhoso. O problema é que o trem estava tão lotado que nem foto decente consegui tirar por lá. Recebi um pacotinho bem legal como parceira. Além de um kit de sobrevivência bem legal, cheio de doces e uma camiseta, recebi dois exemplares de um livro autografados. Vai ter sorteio, sim!


Apesar de ter passado rapidamente por outros estandes que me interessavam, praticamente não parei em nenhum. Meu Amore e eu já estávamos tão desgastados que não ia rolar fila para caixa. No entanto, assim que soube que uma autora muito querida (dessas que a gente só conhece pela internet, mas que ainda assim respeita demais como profissional e pessoa) ainda estava lá no seu estande, toda feliz e cercada pela… morte, eu tinha que encontrá-la, não é? Pois é… foi assim que conheci a FML Pepper e suas mortes. Eu ainda não tinha o livro Não Pare! impresso (fui parceira na época do seu lançamento no Amazon), então aproveitei para comprar o meu autografado. Só que eu não parei por aí… Não Olhe!, segundo volume da trilogia, já estava à venda também e acabei comprando o meu. Com a euforia de conhecer a Pepper, acabei esquecendo de procurar a Carina, aquela que lida com os parceiros da Editora Valentina…

saldo
brindes
Basicamente, esta foi minha Bienal esse ano. Apenas um dia para fazer tanta coisa, naturalmente não poderia dar muito certo, não é? Consegui fazer o mínimo, mas queria ter comprado e revirado aqueles estandes todos, ter surtado com as Coleens, enfim. Vai ter que ficar para a próxima, isto é, se eu conseguir encarar em 2017. Até onde minha imaginação me leva, na próxima Bienal do Rio, vou estar passando por uma fase de livros infantis…
No mais, aguardem, pois em breve farei sorteio :)




5 comentários:

  1. Camilla!
    Tão bom poder participar da Bienal, nem que seja por apenas um dia. É reconfortante.
    Há muito queria saber como era para PNE, porque tenho dificuldade de locomoção e já imaginava ter de enfrentar as filas imensas.
    E por que não usar seu direito? Tem de usar mesmo, nada de enfrentar grandes filas...
    Adorei toda sua aventura na bienal.
    “O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.”(Mario Quintana)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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  2. Admiro a sua paixão por esse mundo literário e realmente, temos que aproveitar esses eventos, nem que seja um dia.
    Adorei saber um pouco da experiência que passou lá. Muito legal a editora montar um buffet ♥

    " Até onde minha imaginação me leva, na próxima Bienal do Rio, vou estar passando por uma fase de livros infantis…" Que lindo ♥

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  3. Oi,
    que bom que você decidiu ir, pelo menos conseguiu curtir um pouco.
    Eu fui de Goiânia pra lá hahaha e sei como aquela fila tava feroz D: No final de semana tava um horror.
    Que kit liiindo da Arqueiro *-*

    bj
    @saymybook
    saymybook.blogspot.com

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  4. Acho que o maior problema da bienal é essas filas, infelizmente, elas são inevitáveis né? Eu queria muito poder ir a bienal do rio ou de São Paulo. Mais se der certo só próximo ano mesmo. Pelo que vi apesar dos pesares você gostou muito né, ainda bem. :) E sim, tu comprou dois livros iguais, será que vai para sorteio?
    kkkk

    bju
    Vento Literário / No Facebook / No Twitter

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  5. Oi Camilla!
    Ir um dia só é um saco, fala a verdade? hahaha
    Caaaara, as filas estavam monstruosas mesmo, mas pelo menos no dia que cheguei antes de abrir tbm, tinham pessoas organizando.
    Menina, como vc conseguiu tantos bottons? Eu consegui só 3! kkk
    Vi a FML Pepper tbm! *-*
    Bjs
    http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com

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