O que a paixão uniu o homem não pode separarSimplesmente Irresistível, escrito pela Rachel Gibson, segue a mesma linha dos outros livros já resenhados aqui. Trata-se de mais um exemplar que trafega entre o universo dos chick-lits e new adults. É uma publicação do Jardim dos Livros.A belíssima Georgeanne deixa o noivo no altar ao perceber que não pode se casar com um homem velho o suficiente para ser seu avô, mesmo riquíssimo. O astro do hóquei John Kowalsky, sem saber, ajuda-a a escapar e só percebe que está ajudando a noiva do seu chefe quando já é tarde. Os dois passam a noite juntos, mas no dia seguinte, John dispensa Georgeanne, deixando-a com coração partido e sem rumo. Sete anos depois, os dois se reencontram e John fica sabendo que sua única noite de amor produziu uma filha, de cuja vida ele quer fazer parte. A paixão dele por Georgeanne renasce; mas será que ele vai se arriscar, outra vez, a incorrer na cólera do seu patrão? E ela? Vai aceitá-lo, depois de ter levado um fora dele?
Quando
deixa seu noivo plantado no altar, Gergeanne precisa de ajuda para se
afastar do local, mas tudo o que encontra é o impaciente John
Kowalsky, que a princípio poderia ser um mero convidado. No caminho,
ele descobre que acaba de dar fuga à noiva de seu chefe (dono do
time de hóquei em que John joga) e, temeroso pelas consequências de
seu ato, decide que precisa despachar a jovem o quanto antes. O
problema é que Georgeanne tem tudo o que ele aprecia em uma mulher,
exceto pela língua e seu jeito sulista de falar demais. Sozinha,
vestindo apenas o vestido extravagante de casamento e com uma pequena
bolsa, Georgie precisa passar a noite com John, o que naturalmente
termina de uma forma que nenhum dos dois planejara: na cama. Tudo
acontece em uma única noite, e no dia seguinte, John deixa bem claro
que não quer manter qualquer relação com Georgeanne.
Anos depois, Georgeanne leva uma vida
tranquila ao lado de sua filhinha, Lexie. Solteira e sócia de um
serviço de buffet, ela finalmente sente que venceu as adversidades e
conquistou seu próprio espaço no mundo, tendo como alicerce a
garotinha de seis anos, a quem tanto ama. Tudo vai bem até que John
a reconhece em um festa na qual seu buffet está servindo e insiste
em conversar. Ele está mudado, é o que sempre diz. Mas Georgeanne
só quer saber de se livrar dele, antes que ele descubra que aquela
noite gerou mais do que lembranças.
John tem um passado complicado e,
saber que é pai, só lhe faz querer ser estar mais presente na vida
de Georgeanne. E é, então, que os problemas dela começam.
Acostumada a ter Lexie só para si, dividir sua atenção com um
homem que nem mesmo a suporta não é uma opção atraente.
Basicamente,
temos o típico drama do casal que não se entende, mas com um
agravante: a filha. Mesmo decididos a odiarem um ao outro, Lexie é a
razão dos “desagradáveis” encontros. O questionamento da
paternidade é um assunto bem interessante, já que neste caso, é a
mãe quem o evita. Seus motivos também são plausíveis. Apesar de
reconhecer o direito do pai de conhecer e prover as necessidades
financeiras e afetivas da filha, basta nos colocarmos no lugar de
Georgeanne para compreender que, para ela, ele jamais demonstrara
qualquer intenção em manter um vínculo. Como ela poderia imaginar
que ele seria um pai presente? Não há muito, na história, além
deste foco.
Narrado em terceira pessoa, foi uma
surpresa descobrir que a personagem principal era mais do que beleza
e futilidades, tendo alguns dons bem bonitinhos e sobrevivente de uma
infância triste e complicada dos anos 70. Ah, é. Mencionei que a
história se passa nos anos 90? Achei bem interessante lidar com uma
leitura um tanto diferente das atuais (ainda que tenha sido escrita
nos anos 2000).
A diagramação é bonita, como de
costume. Já li alguns livros da Rachel e todos estão sempre no
mesmo estilo, com capas sugestivas e tons pastéis. Mais uma vez, é
uma leitura calma e despretensiosa, ideal para quem gosta de
histórias doce, mas também mais quente, com direito a momentos de
amor mais físicos. Enfim, de todos que li da autora, até agora, é
o que teve uma mensagem mais legal.
- Papais não cuidam dos bebês.- Claro que cuidam – disse John. - Se eu fosse um papai peixe, estaria por aí procurando pelo meu bebê (…)- Você procuraria até encontrar?- Absolutamente...Se eu soubesse que tinha um bebê, procuraria para sempre.
Nunca tinha ouvido falar desse livro, da autora já, mas desse livro não. Acabei de ler um livro que tem quase o mesmo tema (Delinquent Daddy da Linda Kage), pelo menos a parte do cara ter largado a garota e anos depois descobre que teve uma filha com ela. Enfim, gostei da resenha e vou dar uma chance a Rachel Gibson.
ResponderExcluirNunca ouvi falar desse livro nem dessa autora, prefiro livros de distopia e ficção científica, mas a resenha foi muito bem feita. Parabéns ao blog!
ResponderExcluirAté hoje li apenas dois livros da Rachel e gostei de ambos, mas foi após ler este que virei fã da autora, a narrativa dela e as tramas me divertem muito. Não imaginei ao ler o inicio do livro que a historia chegaria onde chegou, e eu me apaixonei por Lexis. É bom ver também a mudança de John, apesar de ser um romance previsível me agradou muito.
ResponderExcluirBeijo, Raquel
Essa resenha me deixou curiosa! Beijocas.
ResponderExcluirGostei muito da resenha! Tenho muita vontade de ler os livros desta autora e o enredo deste está ótimo, me deixou curiosa para saber o desfecho. Muito interessante saber que a estória se passa nos anos 90, acho que nunca li nada assim..
ResponderExcluirbeijos!
Nunca li nenhum livro da autora o.O !!Apesar de já ter visto o livro,nunca li nada sobre ele também..rsrs!Mas até que gostei da história e daria uma chance sim a história da Georgie,a noiva fujona!kkkk Bjos *-*
ResponderExcluirAinda não li nada dessa autora, mas eu tenho muita vontade de ler. Adoro historias desse estilo, bem doce que depois que você lê parece que vai ficar com diabetes kkkkk
ResponderExcluirAmo essa capa é muito linda.
Beijos
Não li ainda. Mais estou ansiosa pra ler. A história é encantadora e me apaixonei pela personagem. Espero conseguir ler ainda este ano. Parece ser muito bom. Beijos.
ResponderExcluirEu adoro o trabalho a Rachel, e esse livro eu gostei muito... sempre cheio de coisas novas, foi uma alegria lê-lo... Meu único problema é com a editora que tem a mania de escolher livros dela aleatoriamente...Preferia que terminassem de lancar uma serie e só depois fose pra outra..Já temos 03 séries dela incompletas lançadas...
ResponderExcluir