Depois de Brilho, a saga nas estrelas continua… Após uma fuga desesperada da nave inimiga, Waverly e as outras meninas sequestradas conseguiram voltar para a Empyrean. Mas o clima por ali não poderia estar pior. Kieran, o menino gentil e sonhador que Waverly amava, assumiu o posto de capitão e passou a agir como um tirano de sangue-frio, deixando a Empyrean sob uma tensão sinistra. Seth Ardvale, líder brilhante e arqui-inimigo de Kieran, foi trancafiado na prisão, sem julgamento. As crianças prodígios que mantêm a nave funcionando estão revoltadas com o autoritarismo do líder. Para completar, uma explosão faz soar o alarme de mais uma ameaça. Eles não estão sozinhos. A tripulação aterrorizada terá que lidar com um inimigo pior do que a New Horizon, ou o delírio de Kieran. Seth descobre um passageiro clandestino na nave, que se move silenciosamente, deixando rastros de sangue por onde passa. O criminoso quer vingança. E só Waverly é a chave para entender seu ódio e impedir que ele detone sua bomba-relógio.
Centelha é o segundo volume da
trilogia distópica Em Busca De Um Novo Mundo, cujo primeiro livro é
Brilho (já resenhado aqui). Escrito por Amy Kathleen Ryan e
publicado no Brasil pela Geração Jovem (Geração Editorial),
Centelha é uma sequência catastroficamente perfeita a partir do
ponto em que a narrativa se torna mais e mais interessante.
Para começar, a história dá
sequência imediata ao final de Brilho, com todas as dúvidas que
restaram e toda a dor que se acumulou. Os personagens estão mais
sofridos, descrentes e solitários do que nunca. Enquanto Kieran
mostra uma face a cada dia mais irreconhecível, considerando o
garoto doce que já fora, Waverly se mostra cada vez mais disposta a
questionar. Ela não se importa mais com o fato de ser apenas uma
garota, desde que possa conhecer os fatos, retrucando qualquer
espécie de mentira ou enrolação. Esta nova maneira de agir,
justificada por todo o absurdo que passara na New Horizon, vai
incomodar a muitos, claro, mas especialmente a Kieran, que não só
parece ter esquecido do quanto a amava, como faz questão de tratá-la
como inimiga.
Se você algum dia me amou, deveria acreditar em mim sem me questionar.Eu não sou assim. Eu nunca serei esse tipo de mulher.
Por outro lado, um amadurecimento de
parte da tripulação, formada por crianças, é visível o
suficiente para alterar o curso da trama. Ainda que se considere o
capitão da nave, Kieran começa a notar que, mesmo com Seth
desaparecido, as pessoas ainda não lhe seguem como deveriam e ele
acha que obrigá-las a ouvir seus sermões tendenciosos vai colocá-lo
no patamar que deseja. Mais do que medo, as crianças estão cada vez
mais confusas, sem saber se seus pais ainda estão vivos ou não.
Para piorar a situação, um intruso, que se move sorrateiramente
pela nave, deixa bem claro que não é amigo ao provocar uma primeira
morte. Logo, é só uma questão de tempo até que uma onda de
desespero e destruição encontre a Empyrean.
Preciso falar muito pouco sobre
Centelha por uma simples razão, que é o fato de que qualquer
informação sobre o enredo, dá muito mais do que pistas sobre o
próprio livro. Posso dizer que, seguindo o mesmo estilo de Brilho,
Centelha ainda aborda, em terceira pessoa, a visão de três
personagens (Kieran, Waverly e Seth). Ao contrário da maioria dos
segundos volumes de trilogias e séries, acho que este pode ser o
mais providencial dos três livros (claro que ainda não li o
terceiro, mas já tenho essa opinião e posso estar enganada). O
início não é nada parado, mas as coisas esquentam conforme o
avanço da leitura. Por volta da metade, o ritmo está incrível, com
muitas decisões e vários problemas graves a serem resolvidos.
Waverly havia conhecido o medo antes, mas este terror no fim de sua vida tinha sido algo novo. Algo que a tornava oca, que a degradava, a transformava em nada mais do que pulmões sem ar e cérebro sem sangue.
Outro ponto interessante da trilogia,
e que continua em alta neste volume, é a parte religiosa da
história. Embora inicialmente apenas a New Horizon tivesse um líder
religioso, que por acaso também é o líder da nave, agora a
Empyrean também possui o seu, pois Kieran está disposto a controlar
sua tripulação com sermões. Preciso deixar claro que esse enfoque
religioso soa mais como uma crítica ao modo como algumas pessoas
lidam com a tragédia, utilizando-se da figura de Deus para o bem e
para o mal, já que estão dispostos a qualquer coisa para forçar as
pessoas a terem o mesmo pensamento. Mas este não é o ponto mais
interessante. Embora tenha ocupado um menor número de páginas, o
amadurecimento dos personagens os levou, inclusive, a um pensamento
político mais adequado à situação, permitindo-lhes questionar e
participar das decisões, ao invés de serem subjugados por uma
ditadura. Passei boa parte da leitura odiando um certo personagem,
que só me decepcionou como pessoa e que, provavelmente, será a
chave para o final da trilogia.
São vários os motivos que me fazem
concluir que este segundo volume está ainda melhor do que o
primeiro, dada a quantidade de novas informações, situações e
desenrolar. O final é devastador e inacreditável, o que me faz
pensar que o último livro precisa ser lançado o quanto antes.
Mais uma vez, a diagramação está
perfeita. As páginas são grossas e amareladas e os capítulos são
intercalados pela mesma imagem de fundo galático de Brilho, todas
com uma citação bonita feita por um nome importante. A capa também
segue o mesmo estilho do primeiro, exceto por um detalhe: enquanto em
Brilho, a pessoa ao fundo tem sua imagem formada pelo próprio
espaço, em Centelha, o perfil da pessoa é mais nítido e óbvio e,
apesar de bonito, ainda prefiro o de Brilho. Alguns detalhes em alto
relevo, agora em menor quantidade, deixam a capa ainda mais bonita. E
o que dizer da nebulosa cor-de-rosa ao fundo?
Você é arrogante e não ouve ninguém, e faz com que as pessoas queiram trancafiar você e jogar a chave fora!
Amo essa capa é muito linda...quero muito ler essa série, espero ler em breve.
ResponderExcluirAdorei a resenha.
Beijos
Eu amei a resenha e estou desesperado para ler esta continuação, Amy escreve muito bem.
ResponderExcluirÓtima resenha! Quando li Brilho eu gostei tanto de Kieran e apesar dele ter prendido Seth, pensei que ele ia ver que não estava certo e soltar o garoto, fiquei já com raiva dessa atitude dele de chefe que você descreveu e nem li o livro ainda kkk . Aposto que vou gostat muito de Waverly e eapero o melhor da continuação!
ResponderExcluirBeijo
Já tinha me apaixonado pelo primeiro livro por causa da capa...a do segundo entao!! Ótima resenha, mal posso esperar pra ter esse livro em mãos!!! ;)
ResponderExcluirTenho o primeiro livro e estou anciosa pra ler Centelha, já estou participando da promoção!!!! Tomara que eu ganhe :)
ResponderExcluirTenho o primeiro livro e estou anciosa pra ler Centelha, já estou participando da promoção!!!! Tomara que eu ganhe :)
ResponderExcluirqueziacristiane@ymail.com
Estou muito curiosa para acompanhar a continuação da estória de Brilho! Parece que este volume está com um ritmo incrível, com muitas novidades e cenas que prendem o leitor. Gostei muito da resenha e achei ótimo saber que os personagens amadureceram mais, tomando decisões melhores. Deve estar tão bom quanto o primeiro volume! :)
ResponderExcluirbeijos ♥
Nome: Daniela Silva
email: danielatokio@gmail.com
Ai eu estou doido pela continuação de Brilho, é uma história que curti muito e lendo sua resenha deu a entender que a sequencia parece ser muito boa, a única parte que acho que não vou curtir é a que você citou, religião é algo muito difuso, e ainda bem que autora soube mesclar bem nessa história, espero me deliciar com Centelha, assim como foi em Brilho. Esse mundo criado pela Amy é maravilhoso, gosto muito de ler livros assim. Enfim, parabéns pela resenha. Beijão!
ResponderExcluirRafa, do Leituras Vivas
Não li ainda o volume 1, apesar de também ter interesse. Tenho acompanhado a série pelas resenhas e estou ficando satisfeita com o que tenho lido. Espero ler em breve.
ResponderExcluirBjs, Rose
Adorei o blog e a promoção.
ResponderExcluirNome: Melissa Bárbara (Babby Reis)
Email: babbyreis.78@gmail.com
Não li a resenha pq ainda não li o primeiro livro
ResponderExcluirTenho o primeiro e acho a capa muito linda
Cheia de purpurinas *-*
participando da promoçao
ResponderExcluiradorei a capa e a resenha, é muito interessante .
email: trixialand@gmail.com
Tenhoo muita curiosidade em ler essa trilogia,mas ainda não tive a oportunidade de ler Brilho!Me parece ser uma história incríivel!Desejo imensamente um diia desses possa ter os livros em minhas mãos... As capas são maravilhosas! Bjos *-*
ResponderExcluirtainaraa.fr@hotmail.com ;)
ExcluirAmei ler o primeiro livro da série. agora espero que este também seja excelente como o outro. A história é cativante e cheia de emoção. Tem uma trama super envolvente e futurista. Adorei conhecer os personagens e descobrir sobre as vidas nas naves. Agora é me aventurar neste e acompanhar as reviravoltas dos personagens. Beijos.
ResponderExcluirelizabethmsalles@hotmail.com
Não conhecia o livro, aliás, a trilogia, mas fiquei curiosa não só pela temática distópica e futurista, além da bela capa, como também pela resenha.
ResponderExcluirpollysmk@hotmail.com
Comecei a ler Brilho, que ganhei no sorteio daqui do blog, e estou adorando!
ResponderExcluirQue bom que a sequência começa do ponto que termina o primeiro livro, e os personagens amadurecem. Não vejo a hora de ler os dois livros. Quem sabe eu consiga ganhar o segundo livro também né? Rs
Ai minha nossa, aind anão li Brilho e já lançaram a continuação.. É ótimo saber que Centelha é tão bom, ou até melhor, que o livro anterior... Peloq ue vi em sua resenha, há um crescimento nos personagens e acontecimentos novos e marcantes.. Quero demais ter e ler esse livro.. Bjs e parabéns pela resenha.
ResponderExcluirEu já li, e to louca pra ler o último livro. Brilho foi fascinante e centelha foi melhor ainda, recomendo a todos ;)
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