Não sei se poderei
expressar tudo o que desejo a respeito deste filme, que aliás, foi
um dos mais esperados pela minha pessoa por bastante tempo. Como a
maioria deve saber, o filme é uma adaptação de um livro, não
muito conhecido, da Stephenie Meyer, a autora da série Crepúsculo.
O livro foi lançado após o fim da tão famosa série, mas não fez
muito sucesso. Por alguma razão, comprei meu exemplar em uma
promoção na Saraiva, pouco depois do lançamento, por apenas dez
reais. Suspeito, não? Pois é, foi o que pensei. Mas estava bem
enganada.
O fato é que a história
me conquistou, apesar do início ter sido bem chato. O tema é
original e abordado de uma forma mais psicológica. Posso dizer que
gostei do livro, embora tenha passado raiva com alguns momentos de
“pegada stephenie” (quero dizer, foco no romance ao invés da
história em si...). O filme foi bem fiel ao livro, detalhe que eu
não esperava e mal pude conter minha felicidade ao descobrir. Bem,
vamos ao saldo.
Alienígenas invadiram a Terra. Chegaram de mansinho, dominando, pacificamente, todos os seres humanos que encontraram. Claro que por “pacificamente” entende-se “extraindo sua consciência e ficando com o seu corpo, contra a sua vontade”. Melanie Stryder é um dos poucos seres humanos que ainda não foram tomados. Junto de seu irmão e de seu namorado, resiste ao domínio alien, mantendo-se escondida e furtiva. Infelizmente, ela acaba sendo pega e tendo uma “alma” (como são chamados os aliens) implantada em seu corpo, perdendo toda a capacidade de controlá-lo. Bem, isto é o que deveria ocorrer, mas o inesperado acontece e Melanie, agora, conta com a estranha e duvidosa ajuda da alma que habita seu corpo, também chamada Wanderer (Peregrina). Tudo porque Wanda, ao ter acesso às lembranças de Melanie, com a intenção de encontrar os outros fugitivos, acaba se apegando àquelas memórias como se fossem dela de verdade. Logo, o corpo com duas mentes sai em busca do refúgio humano mais procurado pelos Buscadores (aliens que já possuem seu corpo humano e procuram por outros). Chegando lá, Wanda sofre todo tipo de rejeição e olhar de repulsa da parte dos humanos livres. Juntas, ela e Melanie, percebem que os seres humanos podem não ser tão melhores do que as almas de quem fogem, podendo ser, até mesmo, bem cruéis. Claro que não pretendo dizer mais nada sobre o enredo para não soltar spoiler, já que aqueles que não leram o livro podem, tranquilamente, assistir ao filme sem grandes problemas.
A fotografia é bem como
imaginei. O ambiente cavernoso e obscuro, com poucos recursos, em
contraste com a alta e limpa tecnologia alienígena, foi
perfeitamente representado. As cenas também foram fieis ao livro, na
medida do possível. Quando liberaram o cast principal não gostei
muito de algumas escolhas, mas o resultado até que me agradou, em
geral. Ainda acho que o Ian O'Shea deveria ser o Ian Somerhalder e
que a Melanie poderia ser uma atriz morena e um pouco mais velha que
a Saoirse, mas... não se pode ter tudo, não é? Também achei que a
relação entre Wanda e Ian poderia ser melhor explorada, como no
livro, pois senti falta de um motivo maior para os dois se
envolverem. Oops, alerta de spoiler
atrasado!
Bom,
o saldo é positivo, pessoal. Não me decepcionei com nada, mas não
pense que estou considerando um espetáculo. Não. The Host/A
Hospedeira é um filme fraco, sem grandes efeitos, atuações ou
surpresas. Para quem leu o livro e realmente gostou, o filme não é
uma ofensa à nossa imaginação, o que já é bom o bastante. (Vide
Dezesseis Luas, o filme, que nem me dei o trabalho de comentar por
aqui...)
Por
fim, eu nem queria dizer nada, mas não vou conseguir evitar. Fiquei
“felizinha” quando vi a fofa da Emily Browning com um papel
fofinho, que com certeza, teve um dedinho da titia Steph na história.
Foi uma surpresa para mim, que não tinha visto seu nome no cast ou
lido qualquer coisa a respeito. E, para quem não sabe, a imaginação
da tia Steph estava bem em sintonia com a minha quando a imaginava
como Bella, o que não deu em nada, obviamente, já que quem levou o
papel milionário foi a Kristen. Mas agora... bem, Browning
teve seu momento Twilight. E eu achei fofo, ainda que o tal papel
pertencesse a alguém, fisicamente, bem diferente dela. Pelo menos,
na minha imaginação. Agora, fico por aqui. Não sei se falei tudo o
que queria, mas deixo então, minhas impressões sobre o filme A
Hospedeira.
Oi Camilla!
ResponderExcluirEu amei o livro A Hospedeira (passados os primeiros capítulos) e ficava imaginando como conseguiriam transmitir todo aquele conflito psicológico no filme. Ainda não consegui assistir o filme, mas fiquei animada agora, já que ele foi fiel ao livro apesar da produção mais simples =)
Beijos... Elis Culceag.
* Arquivo Passional *
Eu gostei do livro, gostei muito do filme. E adorei a resenha!!
ResponderExcluirFicou lindo seu post completo assim!! Perfeito!!
Bjkassssss
Lelê Tapias
http://topensandoemler.blogspot.com.br/
Dps da série Crepúsculo eu larguei a autora de mão, até tentei ler o livro, mas realmente não deu, de repente tento dar uma chance para o filme...
ResponderExcluirAndy_Mon Petit Poison
RSSR Realmente no início o livro é meio "chato" não aguentava mais ler sobre a caverna RSRS depois fui amando e claro AMEI o filme s2
ResponderExcluirBjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/