Nashville,
em sua primeira temporada, exibida pelo canal ABC, nos EUA, e
futuramente, pela Sony, no Brasil, é uma série focada no mundo dos
aspirantes e estrelas country na cidade que dá nome à série.
Comecei a assistir por causa da música, confesso, pois apesar do
ótimo elenco, o que me atraiu para a série foi mesmo o tema. Porém,
eu não esperava que fosse gostar tanto. Eu sabia que curtiria o
cenário, o som e tudo o mais, só que a cada episódio, fico mais
encantada por Nashville.
O enredo
é simples. Conta-se a história de vários nomes fictícios no
cenário country de Nahville, desde os mais antigos e aclamados, até
os mais jovens e desejosos. Rayna Jaymes (Connie Britton) é uma
cantora de sucesso há vinte anos, mas o mundo da música está
mudando e ela corre o risco de se tornar antiquada se não mudar
também. Juliette Barnes (Hayden Panettiere) é o nome da vez. Jovem
e popular, ela vende música através da imagem e do que o público
quer ver. Seu talento é questionável, mas quando precisa, Juliette
mostra que seu brilho não foi produzido em estúdio. A série gira
em torno destas duas personagens, mas há muita história abrangendo
outras. Pode-se dizer que Rayna e Juliette são tão opostas que
estarem juntas em uma turnê seria algo inimaginável e brilhante.
Deacon
Claybourne (Charles Esten) é amigo das duas, mas possui uma história
com Rayna que vai além dos palcos. Ele é o típico personagem que
encanta graças à sua calma e simpatia. Tudo indica que ele ainda
sente algo por Rayna, apesar de estar casada com Teddy Conrad há
muitos anos, com quem tem duas filhas. Juliette é solitária e
costuma agir como uma diva antipática, mas logo percebemos o quanto
é carente, já que a mãe é viciada e a envergonha sempre que se
aproxima. Os dilemas das duas cantoras vão além, claro, mas
basicamente, é isso.
Dois
personagens secundários me agradam em especial. Scarlett O'Connor é
sobrinha de Deacon e é descoberta como um jovem talento para
composição. Ao lado de Gunnar, ela compõe e canta, de forma que a
dupla acaba se destacando. Tocando e cantando no bar onde trabalham,
o casal lembra em muito a dupla que Rayna e Deacon foram um dia.
A série
é muito leve, mas também dramática. Problemas típicos da fama e a
vida cotidiana se chocam o tempo inteiro, lembrando-nos que todo dia
é uma luta, até mesmo para Estrelas Country.
Cada
episódio contém uma trilha sonora tão gostosa que deixa a melodia
na cabeça pelo resto do dia. Normalmente, a trilha segue as músicas
que os próprios personagens cantam. Sou suspeita para falar sobre
uma série que me apresenta, de forma glamourosa e fictícia, o mundo
ao qual pertence minha cantora favorita (Não me envergonho por dizer
que, aos vinte e poucos anos, sou uma Swiftie). A série me
conquistou desde o Pilot e, sinceramente, não sei se há muita
história para uma render mais de uma temporada sem que estrague o
que a faz tão boa. Indico Nashville para quem curte a música, mas
também o backstage, que,
aliás, para mim, é a melhor parte.
Sempre tive curiosidade por essa série, mas ainda não baixei. Tô assistindo tanta coisa ao mesmo tempo que tenho vários seriados em atraso. Assim que conseguir me estabilizar, vou dar uma chance.
ResponderExcluirBjs,
Kel
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