Resenha: Black para sempre [Forever #1] – Sandi Lynn


O primeiro livro gira em torno de Ellery, que sempre imaginou que seu futuro estaria ao lado de seu namorado perfeito e seus felizes para sempre estava garantido. Entretanto, quando ele faz suas malas e pede espaço, ela vê seu mundo ruir e decide focar somente em suas pinturas e desistir de relacionamentos, até que em uma noite ajuda um homem completamente bêbado a chegar a sua casa em segurança. Um homem que logo estará disposto a brigar por um futuro ao lado de Ellery e apoiá-la quando seu mundo estilhaçar novamente.

Black para sempre (Forever Black), é o primeiro livro da trilogia Forever, escrita pela Sandi Lynn. Publicada pela Editora Valentina, a trilogia já conta com os dois primeiros livros lançados no Brasil, já que o segundo é um dos lançamentos de setembro da editora. Por se tratar de um new adult, o enredo contém muito romance, drama e alguns trechos hot.

Como todo new adult, Black para sempre possui uma mocinha problemática travestida de jovem certinha, um moço encantador, rico e que não se apega a ninguém e, claro, muita tensão sexual envolvida. Elle acaba de sofrer uma decepção amorosa e, para completar, um fantasma de seu passado volta a assombrá-la. Apesar disso, ela aceita o convite de uma amiga e resolve tentar se divertir em uma balada, mas seu senso de humanidade acaba interrompendo sua noite ao avistar uma pessoa em situação complicada. Na manhã seguinte, ela tem mais do que uma noite mal dormida, pois acaba de descobrir que deu uma de boa samaritana para o mais pegador da cidade: Connor Black. Ele é antipático, mas extremamente atraente; rico, elegante e faz questão de falar do quanto tem influência… Por alguma razão, os caminhos dos dois se cruzam a todo instante e, logo, os dois se envolvem em uma espécie de romance. O problema é que ambos guardam segredos muito sérios e, se levados à tona, são capazes de destruir toda a cumplicidade que construiram até agora.

(…) em primeiro lugar, não estou interessada em homem algum. Neste momento, estou de férias do cromossomo Y (...)”

O livro é narrado em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Elle, embora tenhamos um capítulo narrado por Connor. Os personagens não são os melhores, fazendo drama onde não tem e agindo feito retardados de vez em quando, entretanto, é o que costumo encontrar em livros do gênero, então dá para relevar. Elle é bem chatinha, mimada e possessiva, mas parte do drama dela tem razão de ser, já que é algo pesado e doloroso mesmo. Já o Connor não conseguiu me passar nem um pouco da personalidade atribuída a ele pelos personagens e sinopse da história, isto é, o mulherengo/pegador me pareceu muito mais um ricaço megalomaníaco do que alguém que não pode ver mulher, mas enfim… basicamente, a tensão sexual é grande e os personagens acabam fazendo as coisas em vários lugares atípicos (a capa já é bem sugestiva).

Confesso que comecei a leitura com bastante receio, especialmente após ouvir comentários bem negativos a respeito do livro. Não me surpreendi, mas também não me decepcionei. Embora os exageros tenham me irritado um pouco (algo até normal para o gênero), a leitura é muito rápida e leve, garantindo um bom entretenimento. Para mim, é um livro que cumpre seu objetivo. Não entendi bem qual seria a necessidade de uma sequência, já que a história parece ser bem finalizada, mas acho interessante acompanhá-la, já que é possível haver evolução da narrativa e, quem sabe, um ponto de vista mais interessante de toda a história (o de Connor, claro).

1 comentários:

  1. Oi :D
    Adorei sua resenha, apontando o que gostou/não gostou e deixando tudo explicado.
    Conheci esse livro na Bienal e ainda estou indecisa sobre a leitura, também vi muitas críticas negativas e se for ler, irei sem expectativa kkk

    bj
    @saymybook
    saymybook.blogspot.com

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