Quando a jovem de dezessete anos, Lilliana Young, entra no Museu Metropolitano de Arte certa manhã, durante as férias de primavera, a última coisa que esperava encontrar é um príncipe egípcio ao vivo com poderes divinos, que teria despertado após mil anos de mumificação. E ela realmente não poderia imaginar ser escolhida para ajudá-lo em uma jornada épica que irá levá-los por todo globo para encontrar seus irmãos e completar uma grande cerimônia que salvará a humanidade. Mas o destino tem tomado conta de Lily, e ela, juntamente com seu príncipe sol, Amon, deverá viajar para o Vale dos Reis, despertar seus irmãos e impedir um mal em forma de um deus chamado Seth, de dominar o mundo.
O
Despertar do Príncipe (Reawakened), primeiro livro da série Deuses
do Egito, lançado pela Editora Arqueiro em agosto, é a nova
promessa da aclamada autora de A Maldição do Tigre, Colleen Houck.
O enredo envolve mitologia, neste caso, a egípcia, romance e muita
ação.
Para
quem não sabe, sou órfã da saga dos tigres, primeira série da
autora, que muito me conquistou ao longo de seus 4 livros. Quando
soube que ela estava escrevendo uma nova série também baseada em
mitologia, mal podia esperar. Finalmente tive minha curiosidade
sanada, e o veredicto vocês acompanharão a seguir.
Lilliana
vive em Nova York com a família endinheirada, mas de certa forma não
se encaixa nos parâmetros que seus pais parecem formular para ela.
Ela está enfrentando os questionamentos naturais de quem precisa
escolher a faculdade ideal, as companhias que vão agradar a seus
pais e, até mesmo, a sua próxima atitude. Esta é a vida de Lily,
isto é, antes de conhecer Amon. Em um rotineiro passeio por um
museu, na sessão de artefatos egípcios, ela se depara com Amon, que
ao que tudo indica é ninguém menos do que uma múmia que acaba de
despertar. Mas ele não se parece nada com uma… Por
alguma razão, mesmo achando que Amon é alguém pirado ou que
simplesmente está em busca de sua última aventura, Lily decide
ajudá-lo. A surpresa, claro, fica a cargo da viagem de última hora
para a terra das pirâmides ao lado de um possível príncipe de
tempos remotos, tudo para encontrar os outros príncipes perdidos e
salvar o mundo da destruição.
“– Bom, pelo menos eu posso riscar 'canibal' da minha lista. Estava com medo de que você fosse me picar em pedacinhos e então sacar uma frigideira.”
A
narrativa se dá em primeira pessoa, sob o ponto de vista exclusivo
de Lily. A personagem costuma ser muito decidida e costuma agir
rapidamente nos momentos críticos. Apesar de ser jovem, ela possui
uma maturidade bem elevada, especialmente por ter tido tudo para ser
uma garota mimada e, ainda assim, ser bastante sensata. Contudo, é
impossível nos livrarmos das inquietudes e dúvidas adolescentes
quando se tem uma história narrada por alguém que está vivendo uma
aventura incrível ao lado de uma pessoa extremamente atraente. Lily
se vê, logo no início, encantada pela aparência e mistério de
Amon, mas o que a leva a querer ajudá-lo não tem necessariamente
relação com isto. Amon, por sua vez, vem de um tempo completamente
diferente do atual, o que o deixa mais do que perdido até mesmo na
hora de se alimentar. O lado positivo é que ele aprende rápido e
ainda guarda habilidades bem oportunas. A relação dos dois é bem
legal. Enquanto Amon é um perfeito cavalheiro, muito protetor e
respeitoso, Lily é mais atirada e não costuma aceitar que lhe
mandem ficar quieta quando pode fazer algo para ajudar.
A
trama conta com a presença de outros personagens bem interessantes
também, fazendo com o que o leitor questione a lealdade de cada um
ao longo da leitura e, ainda, se encante aos pouquinhos por outros.
Tem princípe egípcio para todo mundo, não se preocupem. No quesito
mitologia, mais uma vez, Colleen conseguiu emendar com a ficção
ótimos elementos. Como eu já conhecia um pouquinho a respeito dos
deuses egípcios, reconheci todos os nomes abordados até então, mas
a forma como a história de cada um se entrelaça ganha uma nova vida
na narrativa da Colleen. Por se tratar do primeiro volume, acredito
que muita coisa ainda será esclarecida, já que pequenas
inconsistências tendem a ser melhor aproveitadas no desenrolar.
O
que falar dessa capa maravilhosa? Um tanto assustadora com esse olho
de Hórus, mas ainda assim, brilhante e cheia de detalhes. Gosto
muito de todas as capas de A Maldição do Tigre, mas esta não fica
atrás. Aliás, é impossível não fazer comparações com a saga
dos tigres, já que a autora seguiu exatamente a mesma fórmula, mas
ainda espero que ela consiga dar um rumo diferente para os
personagens, de forma que nenhum dos nossos príncipes (agora são
3!) saia tristinho dessa empreitada.
“Eu conseguia distinguir as cores das estrelas a olho nu, algo que sabia ser impossível. Identifiquei os anéis de Saturno, uma estrela binária e uma galáxia distante. Então, de repente, o mundo se modificou.”
Sua resenha está muito boa.
ResponderExcluirEsse livro me lembra um pouco da história de A Maldição do Tigre, só que claro com outros protagonistas e em outro lugar, pois a protagonista também encontra um príncipe e tem que ajudá-lo, apesar de em alguns momentos de A Maldição do Tigre eu ter me irritado muito a Kelsey eu pretendo ler a série de O Despertar do Príncipe, o livro parece ser muito bom.
oi
ResponderExcluirA minha experiência com a Colleen não foi tão boa já que não terminei nem o primeiro livro da saga dos tigres.Achei o enredo um tanto parecido com sua primeira série mas gosto muito da mitologia egípcia então pretendo o ler e ver se a narrativa da autora me prende.E eu gosto de personagens maduras mas sem deixar de serem adolescentes igual a Lily.E essa capa está linda.
Estou bastante interessado pela série Deuses do Egito, quando mesmo que lança o próximo livro? haha. Ainda não não comecei a leitura pelo motivo de não querer esperar lançar o próximo livro, para então continuar a leitura. Gosto de ler uma série, ou pelo menos metade dela, já de inicio. Mas, O Despertar do Príncipe me interessa bastante, ainda mais com esta ótima resenha.
ResponderExcluirComecei ler a serie A maldição do Tigre recentemente e estou no segundo livro, é apaixonante. Quero Ren para mim <3 E realmente, a escrita de Colleen Houck é maravilhosa.
ResponderExcluirUau!! Imagina que estou passeando por um museu e dou de cara com uma múmia que acaba de despertar. O que faço? Saio correndo!! Claro. kkk ;P
Mas Amon não parece com uma múmia, né? Tenho certeza que Colleen o descreveu como um deus grego.
Por sua resenha percebi que teve muito pontos comuns com A maldição do Tigre, como a mitologia, a viagem logo no começo e uma jovem tentando o ajudar, como você mesma citou.
Quero muito ler essa serie pois tenho certeza que vou gostar ;)
Bjs!!
O Despertar do Príncipe foi um livro que me chamou desde que foi lançado, pois, além da capa ter me chamado atenção, a história aparenta ser bastante envolvente. Após ler sua resenha, a minta vontade de lê-lo só aumentou hahaha Adorei a resenha!
ResponderExcluirAdoro história e gosto muito de mitologia, qualquer coisa que envolva isso e talvez um pouco de arqueologia, tem grandes chances de me conquistar.
ResponderExcluirO livro também tem certo mistério, e isso com certeza é positivo.
Essa personagem parece ter uma personalidade melhor que a protagonista de "A Maldição do Tigre" -ainda bem!-, creio que vou gostar bastante da história.
A capa realmente não perde, gostei muito <3!
Espero que a autora comece a mudar essa fórmula, não gosto muito dessa sensação de "mesmice".
Amon, Hórus, Osíris, aiai *-* ...
Acho que não vou conseguir me desgrudar do Ren pra ler esse livro😂😂😂
ResponderExcluirForça, haha!
ExcluirQuando li a sinopse desse livro, não pude deixar de comparar com a Saga do Tigre. Mitologia, um antigo príncipe nos tempos atuais, uma adolescente normal e uma aventura incrível... eu ainda tenho que ler o livro e espero que a autora consiga de alguma maneira de reinventar, mesmo utilizando a mesma fórmula da Saga do tigre. Mas tenho lido muitos elogios por aí, então acho que os risco de eu me decepcionar são baixos. =B
ResponderExcluirBlog | Paixonites Literárias Xx
Resenha | A Rainha Vermelha
Acredito que ela tenha aprefeiçoado os detalhes que na primeira saga desagradaram :)
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