O ano de Percy Jackson foi surpreendentemente calmo. Nenhum monstro que colocasse os pés nos campus de sua escola, nenhum acidente esquisito, nenhuma briga em sala de aula. Mas, quando um inocente jogo de queimado entre ele e seus colegas torna-se uma disputa mortal contra uma tenebrosa gangue de gigantes canibais, as coisas ficam, digamos, feias. E a inesperada chegada de sua amiga Annabeth traz outras más notícias: as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento Meio-Sangue foram envenenadas por um inimigo misterioso e, a menos que um antídoto seja encontrado, o único porto seguro dos semideuses será destruído. Nesta vibrante e divertidissíma continuação da série iniciada com O Ladrão de Raios, Percy e seus amigos precisam se aventurar no Mar de Monstros para salvar o acampamento dos meio-sangues. Antes, porém, nosso herói entrará em confronto com um mistério atordoante sobre sua família ― algo que o fará questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição.
Então, gente... acho que todo mundo
já conhece pelo menos alguma coisa da série Percy Jackson, escrita
pelo Rick Riordan, que é um sucesso no mundo todo. Particularmente,
não consegui me encantar muito, não, e nem sei a razão. Sou dessas
que adora qualquer boa aventura fantástica, mas não consigo ficar
empolgada por esta série, apesar de a leitura fluir bastante. Mais
uma vez, precisei participar de uma maratona para pegar um livro da
série.
Basicamente, neste livro, Percy já
está bem familiarizado com uma parte do mundo mitológico a que
pertence, mas desta vez, ele tem um problema em dobro. Dois seres
mitológicos correm um grande risco de morte e, por isso, o garoto
terá que embarcar em mais uma aventura, lutando contra diversos
seres assustadores. Ele reencontra vilões que conheceu no livro
anterior, O Ladrão de Raios, e descobre até mesmo um novo membro da
família.
O desenrolar da trama se dá, na maior parte, em ambientes externos e cercados de criaturas poderosas, bizarras e assustadoras. É certo que não se pode confiar em deuses, nem em quaisquer seres mitológicos, mas ainda assim, Percy cai em algumas ciladas, o que, naturalmente, deixa a história mais interessante. Anabeth, companheira de aventuras de Percy, sempre astuta, ainda é quem consegue livrar o garoto de várias enrascadas, mas também mostra suas falhas, deixando que aflore um lado mais humano de sua figura inteligente.
Para quem não sabe, o livro contém
um forte apelo humorístico, mesmo nos momentos mais difíceis, algo
que, a meu ver, torna a série bem divertida. A narrativa em primeira
pessoa deixa a história bem pessoal e, com toda a ação presente em
quase todas as páginas é impossível largar o livro sem terminar a
leitura, que aliás, é bem rapidinha.
Não vou me estender, já que a minha
intenção ao ler a série é conhecê-la mesmo, pois acho que não
devem haver muitos leitores que não conheçam as aventuras de Percy
Jackson, ainda que em parte. Como a leitura foi feita na Maratona
Literária #EuSouDoideira, preciso citar uma música em que tenha
pensado e associado ao livro. Infelizmente, não tive inspiração o
bastante para encontrar uma mais adequada e acabei ficando com
Trouble, da Pink, uma música que adoro e pode ter um pouquinho a ver
com Percy e os problemas, que vivem encontrando-o...
Se você me vir chegandoDescendo a rua eVocê sabe que é hora deIr (e você sabe que é hora de irPorque aqui vem a confusão)(trecho traduzido de Trouble, da pink)
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