SSEbooks: Janeiro

Tenho visitado, frequentemente, o Amazon Brasil e, como muitos de vocês já devem ter percebido, o site sempre tem títulos disponíveis gratuitamente. Tenho preferência por livros físicos, mas não me importo com uma leitura virtual. O interessante é que não são apenas contos e livros independentes, também é possível encontrar livros publicados por editoras. Meu último presente de Natal foi um Tablet que eu já estava namorando há algum tempo e, assim que o tive nas mãos habilitei o Kindle. De lá para cá, baixei muitos títulos e, claro, não lerei a maioria por um bom tempo, mas apesar da grande quantidade, muitos são contos independentes e agradáveis de se ler.
Em janeiro consegui li alguns e a ideia deste post é falar um pouquinho sobre essas leituras. Não pretendo resenhá-los, mas deixar uma breve opinião daqueles que li neste mês. Os títulos contém os links diretos para o Amazon, caso alguém se interesse em olhar no site. ;)



Antes que trinta e cinco garotas fossem escolhidas para participar da Seleção... Antes que Aspen partisse o coração de America... Havia outra garota na vida do príncipe Maxon. Conto inédito e gratuito, O Príncipe não só proporciona um vislumbre dos pensamentos de Maxon nas semanas que antecedem a Seleção, como também revela mais um pouco sobre a família real e as dinâmicas internas do palácio. Você descobrirá como era a vida do príncipe antes da competição, suas expectativas e inseguranças, assim como suas primeiras impressões quando as trinta e cinco garotas chegam ao palácio. É uma leitura indispensável a todos que terminaram A Seleção e ficaram querendo mais! Ao final, contém os dois primeiros capítulos de A Elite, segundo volume da trilogia.

Então... não sou fã de A Seleção, série distópica com um estilo que lembra Cinderella. Não me julguem. Distopia é um dos gêneros de que mais gosto, mas o que vejo em A Seleção, simplesmente não me convence. Eu leio, mas não aprecio. Apesar disso, achei que poderia acrescentar algo com O Príncipe. O que aprendi sobre o Maxon? Nada. A verdade é que vi, no primeiro livro, um potencial, mas que logo foi abafado com o desenrolar lento da trama. Gostaria de apreciar a leitura, mas realmente não consigo. Para quem não sabe, a série é publicada no Brasil pela editora Seguinte.


Nestas páginas de diário, uma adolescente fora do comum escreve sobre seus dramas e conflitos familiares ao mesmo tempo corriqueiros e excepcionais, em uma narrativa envolvente, cheia de suspense e, claro, com o toque de fantasia característico de Carolina Munhóz, que vem conquistando jovens leitores por todo o Brasil. Fui uma boa menina?, conto de estreia da autora na editora Rocco, é um presente de Natal para todos os fãs.

Vocês acreditam que nunca li nada da Munhoz? Então, nunca consegui. Estive com um dos seus nas mãos, mas não consegui ler nenhuma página, por mais que o tema (fadas) me atraia bastante. O conto “Fui uma boa menina?” é uma história bem peculiar envolvendo o Natal e seus personagens. Não há nada inovador ou chocante. Na verdade, os personagens são diferentes sim, do tipo que não vemos por aí, mas não são muito interessantes, talvez por se tratar de um conto e não uma história maior. A temática é mágica e bem típica do Natal. O conto foi disponibilizado pela própria editora Rocco e ainda está disponível no site.


"O último homem do mundo" conta a história de Amanda, uma jovem de dezesseis anos que é matriculada contra sua vontade no Educação de Elite, o colégio interno mais renomado do país, onde apenas os filhos da elite nacional estudam. Sua mãe, uma atriz mundialmente famosa, não sabe como lidar com a filha. Amanda é uma rebelde e tem personalidade forte. Determinada a conseguir ser expulsa, ela é capaz das maiores loucuras. O que ela não esperava era fazer amizades que a farão rever seu plano...e que fosse se apaixonar perdidamente pelo último homem que sua consciência escolheria...

Baixei o livro por sugestão da própria autora. Participei de um booktour com seu livro Golfinhos e Tubarões, do qual gostei muito, e corri para ler este outro gênero. Infelizmente, apesar de bem escrito, não curti a história, que soa muito adolescente e não traz novidades. Na verdade, a história é inspirada na novela Rebelde (a mexicana) e como nunca fui muito fã, acabei não sendo conquistada por O Último Homem do Mundo. Indico a leitura para as meninas mais novinhas, por ser uma leitura leve e com uns detalhes sociais legais.


A Insígnia de Claymor Europa, Idade Média Jehanie Claymor é uma jovem Lady que cresceu protegida pelo amor incestuoso do irmão Alexei. Sem conhecer os perigos e maldades da época, ela foi mimada e amada ao extremo. Mas, em uma viagem em que abandona o castelo de seu pai para ir de encontro ao seu noivo Garreth, vê todas as suas ilusões românticas chegando ao fim. Sir Daniel Trent só busca vingança. Sua irmã mais jovem foi seduzida pelo cavaleiro Alexei Claymor, e abandonada por ele após engravidar. Sem esperança, a jovem matou-se, deixando Trent com a incumbência de limpar sua honra. No entanto, seu destino muda completamente ao encontrar uma jovem que perdeu a memória. ...E assim, sem saber, ele acaba se apaixonando pela irmã de seu maior inimigo...

Se tivesse que usar uma palavra para descrever A Insígnia de Claymor, publicado pela editora Modo, seria “polêmico”. O que a autora utiliza para embasar e nortear o rumo da história é bastante polêmico. A História mundial não nega: coisas horríveis acontecem desde sempre. Pessoas são cruéis, costumes são relativos e o amor ainda cria muita confusão. O fato é que se eu contar qualquer coisa a mais, estrago o peso da trama. O livro é mais do que recomendado para os maiores de 18 anos, e a faixa etária só existe por causa dos momentos de violência (nada que não tenhamos visto em História no Ensino Médio...).


A Terra está prestes a ser invadida pelos Reptilianos, uma raça hostil e incontrolável. A missão de Alena é simples: eliminar a ameaça da face do planeta.

Não sei se já deixei claro, mas assim como adoro distopias, não resisto a um Sci-Fi, especialmente quando se fala em aliens. Invasão é cheio de ação e aliens feiosos e malvados. Existe um mistério acerca da personagem principal, mas infelizmente não é possível conhecê-lo nesta primeira parte (sim, o título está dividido em 3 partes). Gostei bastante e recomendo.



Hayley sempre se considerou a encrenqueira da escola, a garota sem memória, adotada pelo casal Kilvert e que vive em pé de guerra com a irmã por causa de seu péssimo gosto pelo sexo oposto. Seu mundo começa a mudar após um incidente macabro em sua escola. A partir daquele dia sua vida jamais seria a mesma. Ela é apresentada a um mundo desconhecido, cheio de magia, mistério e seres mágicos. Um mundo do qual um dia fez parte, e que está prestes a ser destruído por um "objeto" mágico conhecido como A Chave Mestra.

Bem ao estilo Young-adult sobrenatural, Entorpecida nos apresenta a um mundo de seres poderosos e encrenqueiros. Há bastante humor em muitos momentos, mas também passagens sinistras. Achei bem agradável de ler e nada cansativo.


Conto de amor da autora Mila Wander. Narra a trajetória de Hélio e Helena.

Bonitinho e curtinho. Leitura simples e despretensiosa. Não gosto muito de histórias pequenas/contos, mas às vezes é o ideal para a falta de tempo em razão da vontade de ler.






Natalie está contaminada. A Corporação Ônix - uma rede de hospitais que usa o termo como fachada para praticarem as mais cruéis experiências em humanos - implantou um vírus mortal em seu corpo. Ela não fez nada de errado para ganhar isso, aconteceu-lhe da forma como as coisas ruins nos chegam por vezes: naturalmente. E descobre num triste momento que seu beijo produz sérios estragos mentais no receptor. Instável, desorientada e ácida. Esses aspectos aproximam-na de pessoas que jamais esperava conhecer, boas e ruins. Com foco especial em outro contaminado, Mark, ao qual se sente atraída. Unidos, deixam de lado as notáveis diferenças da contaminação que possuem para enfrentarem o mesmo inimigo, partindo então nessa empreitada arriscada, com direito a tímidos primeiros flertes. Essa garota ácida precisará enfrentar ursos e problemas, pois a felicidade só é alcançada assim, por fortes domadores. Um trailer velho, livros e estrelas os guiarão perante a breve jornada tortuosa.

A sinopse dispensa explicações. A história é interessante e bem escrita. Não é muito longa, mas também não é um conto, sendo que a leitura é bastante agradável.


Bem, pessoal, por hoje é só. Gostaram de alguma sugestão?

4 comentários:

  1. Ahhh eu também tenho vários livros no meu Kindle para ler e até agora só li 1 :/
    Mas pretendo ler todos, parecem ser excelentes leituras *------------*
    Beijocas
    http://cupcakedeletras.blogspot.com.br/

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  2. Vou ler esse conto da Munhoz, pois assim como você nunca li nenhum livro dela, espero gostar!
    http://exceptionss.blogspot.com/

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  3. Oi, Camila!
    Gostei da dica! Obrigada!
    Espero ler "Fui uma boa menina?"
    Já ouvi falar muito bem da autora e amei a capa!

    Beijos!

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  4. Fiquei muito emocionada por você ter classificado a faixa etária pela violência e não pelo amor que norteia os personagens ♥ Muito obrigada ♥

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