Fantasia,
seres fantásticos e diversão é o lema deste primeiro volume do
Ciclo do Dragão, uma série nacional, escrita pela Carolina Contini
e publicada pela editora Buriti. Ganhei meu exemplar autografado em
parceria com a autora após algum tempo curiosa pela linda capa e
sinopse.
Divertido, sarcástico e nada pacato, O Caminho do Guerreiro tem uma
temática atraente desde o princípio e o clima de mistério não
abandona a trama em nenhum momento. Para começar, os personagens
jovens utilizam uma linguagem bem peculiar, exatamente como são as
coisas na realidade. Além disso, os momentos de descontração
durante situações tensas também são um ponto forte.
Sarah definitivamente não é uma garota de 17 anos normal. Além da
estranha necessidade de brigar com seus desafetos, algo grande está
prestes a acontecer, não só com ela. Ela não sabe o que sua mãe
esconde a respeito de sua origem ou o tipo de situação que deverá
viver no próximo aniversário. Tudo o que ela sabe é que seu
destino é absurdo e curioso, ao mesmo tempo. Assim que conhece sua
família, que até então se manteve afastada, muitas coisas lhe são
automaticamente explicadas. Apesar disso, muitas dúvidas e revoltas
ainda pairam em sua cabeça. O mais interessante na personagem é que
mesmo com toda a confusão em que se vê mergulhada de um dia para o
outro, ela não faz drama e consegue ver com clareza o que está
certo e o que está errado, especialmente no que tange os segredos de
família. Outros personagens, que acabam ficando bem próximos da
garota, também iluminam a história, com seus nomes curiosos e
habilidades muito peculiares.
Como a protagonista da história é uma garota, logo se imagina que a
história deve abordar algum tipo de romance adolescente. Ledo
engano, caro leitor. Os pensamentos de Sarah nos leva, sim, à mente
da garota de 17 anos, mas o foco da trama é realmente a origem e o
destino dela. Garotos podem ser uma distração, assim como ela
também pode ser para um deles...
Sem querer soltar spoilers, posso dizer que a presença de
seres míticos e um tema bem interessante e pouco difundido na
literatura popular, o Toten, deixam a trama irresistível para
qualquer fã de fantasia.
A leitura é muita rápida, pois além de gostosa, tem uma linguagem
muito simples, sendo que a escrita leve e clara não deixa a desejar
no quesito gramática e concordância. Algumas conversas entre os
personagens levantam certos detalhes polêmicos para o leitor muito
jovem, mas nada que já não tenha sido abordado de forma realmente
grosseira por aí. Pessoalmente, não vou dizer que o livro foi uma
surpresa. Não foi. Assim que bati os olhos na sinopse soube que
seria uma boa e fantástica história. E o melhor: tem continuação!
Ah! E não deve demorar a sair. Com o final estrategicamente bem
acabado, aconselho aos leitores mais frenéticos que vão com calma,
pois cada página é uma surpresa.
Uma porta. Era assim que nós iríamos viajar:através de uma porta.
- O nome dele é por causa do Super-Homem? - apontei para Kal-El, que parecia um pouco presunçoso.
- Dragões são magia pura. Quando um dragão nascia, a própria magia nascia junto com ele e ao seu redor, tudo florescia. Dragões eram vida. Você me perguntou se os dragões haviam sido extintos, certo?
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirVim conhecer o seu blog, e gostei bastante.
Já estou seguindo!! :)
Beijos, Thaysa Rocha.
www.livrosqueinspiram.blogspot.com.br