Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.
Se você é fã de distopias e ainda não leu Legend, está esperando o quê? Com muita ação, uma trama de tirar o fôlego e um romance na dose certa, só poderia ser um sucesso. A editora Prumo, nossa queridíssima parceira, acaba de lançar o segundo volume da série, Prodigy, e este não poderia estar mais empolgante.
Atenção! Se você não leu Legend, cuidado. O relato a seguir contém spoilers do anterior.
A
história se inicia dando sequência aos fatos narrados ao final de
Legend, ou seja, com a fuga de Day e June. Nossos queridos
personagens estão lutando contra as adversidades e se recuperando
das feridas físicas e psicológicas que sofreram pelas mãos da
República. Com o apoio, estritamente interesseiro, dos Patriotas, os
garotos estão de volta à ativa, arquitetando planos para vencer a
guerra contra o Sistema. O problema é que confiar não é uma
palavra muito aceita no dicionário dos dois, e com toda razão.
Com
tanta coisa acontecendo, nenhum dos dois se arrisca a dar um passo na
questão que ficou no ar, anteriormente. Está claro que há muito
mais que uma parceria, talvez até mesmo um romance, mas não é
fácil admitir. Cercados e envolvidos pela conspiração que pode dar
fim à República, e ao novo Primeiro Eleitor, não há tempo para
pensar em nada que não seja o sucesso da missão. Day não se
esqueceu de Éden, seu irmãozinho, que se encontra sob a custódia
da República, mas para reavê-lo terá que colaborar com os planos
dos Patriotas, tornando-se, ao lado de June, a peça mais importante
do jogo. Querendo ou não, os dois sabem muito bem como agir e reagir
à pressão, mas separados, há grande perigo de serem tomados pela
dúvida. Logo, em solo inimigo, June não precisa fazer muito para
desvendar certos detalhes importantes, que vão ajudá-la a saber
pelo quê está lutando.
Uma
das coisas mais legais na história é a cumplicidade dos
personagens. Apesar da rapidez com que se entendem, é muito fácil
se convencer do quanto June e Day se completam, de uma forma bem
simples. Eles questionam a lealdade e a veracidade de todos, mas
nunca perdem a confiança um no outro. Depois de ler tantos mimimis
de personagens que não se decidem, em outras obras, é reconfortante
ver a praticidade vivida pelos dois em Prodigy. Aliás, praticidade
parece ser o codinome da Marie Lu. Concluo que a autora não gosta de
enrolação e que, para se ter uma boa trama, recheada de ação e
reviravoltas, não é preciso seguir modinhas literárias, como
triângulos e personagens tão dúbios que não convencem de nenhuma
forma.
Em
Prodigy, Day continua sendo o garoto carismático e, perfeitamente,
visualizável, mas está mais sombrio, o que é de se esperar dada a
situação. Mesmo assim, suas habilidades, ainda que debilitadas, o
tornam algo como a figura da revolução. O povo o apoia e sua imagem
é algo importante na balança de ambos os lados da guerra. June está
um pouco mais emotiva e deixa transparecer seu lado mais sensível,
especialmente para o leitor. Devo dizer que a história não carece
de romance. Sim, para quem espera muitas mudanças no quesito, há
alguma evolução. Veremos um Day ainda mais “fofo” e uma June
que só pensa e não fala, mas ainda assim, alguma coisa pode sair
daí, é só esperar. De qualquer forma, a ação e o ar
conspiratório ainda são o ponto forte do livro, que garante boas
reviravoltas.
Encontramos
também informações que haviam sido omitidas em Legend, importantes
para compreendermos o que realmente aconteceu com o mundo para
torná-lo o que é na história. Na verdade, acho até que as mesmas
foram meio repetitivas, sendo apresentadas várias vezes, em pontos
diferentes no livro, mas talvez haja um propósito para tanto. Não
sei. Veremos.
Instigando
o leitor, não posso me calar diante de um detalhe bem desagradável
no livro. No finalzinho, encontramos uma explicação para uns
indícios pouco óbvios desde Legend que, infelizmente, me matou de
raiva. Marie Lu está brincando com os nervos do leitor e,
particularmente, espero que seja algum tipo de pegadinha. Não me
arrisco a dizer qualquer coisa a respeito, exceto que será um
problema, para os personagens, que nada tem a ver com a República.
Bem, talvez um pouquinho, já que ela é a culpada. Deixo vocês com
a curiosidade e aviso que preparem os nervos.
O
livro é ainda muito curtinho e, mais uma vez, terminei a leitura
querendo mais, embora tenha certeza de que tudo está em ordem, sem
fatos deixados em aberto. Dizer que estou ansiosa pelo último
volume, Champion, que será lançado nos EUA em novembro, é exalar o
óbvio. Como não ficar? Teorias, apostas e outras considerações já
podem constar em pauta.
- Nós estamos juntos nessa, não estamos? - ele sussurra. - Você e eu? Você quer estar aqui, não?
- Quero. Eu escolhi isso.
- Eu amo você.
- (...)Eu não me cansava de alertar Metias sobre o hacking. 'Você corre riscos demais, vai acabar se dando mal. Continue leal, continue fiel.' Mas ele nunca me deu ouvidos. Aliás esse é um mal de família.
O que vejo como Noruega, França, Espanha e as Ilhas Britânicas faziam parte de um lugar maior chamado Europa. Ela diz que os demais povos europeus fugiram para a África.
Mesmo depois de trair a República, pessoas da elite como June conseguem tudo sem nenhum esforço, enquanto pessoas como eu sofrem.
- Nunca mais diga isso na minha cara. Dinheiro significa tudo.
- Não, não significa.
- Porque você nunca ficou sem ele.
E eu que me irritei com ela, esquecendo tudo pelo que essa garota havia passado. Eu sou mesmo o panaca do ano.
E então, ainda não está tão ansioso para ler Prodigy? ;)Ele é tudo o que é belo.
Ele é o raio de esperança em um mundo de escuridão.
Ele é a minha luz.
Tava tão ansiosa que tentei lê-lo em inglês xD Sinceramente fiquei com raiva do final, claro que eles não poderiam ficar juntos e felizes para sempre, tinha que inventar algum impedimento, fiquei pensando q podia ser alguma armação pra separa-los mas pelo jeito é verdade mesmo :(
ResponderExcluirAdoro os principais, eles são tão imperfeitos e diferentes, mas de algum modo se completam mesmo ^^
Estou super curiosa para ler essa distopia, adorei a resenha!!
ResponderExcluirNão vejo a hora de ler Prodigy e tentar fechar alguns que ficaram pendentes. O legal dessa distopia, é que os personagens são mesmo imperfeitos, como disse a colega (acima), principalmente a June. Enfim... ansioso demais.
ResponderExcluirQUERO LERRRRR,essa foi a minha sensação quando li a resenha.Amo distopias e o que mais me chamou a atenção foi saber que os personagens não são aqueles super perfeitos,invencíveis sabe?
ResponderExcluirAmei,bjos :)
Eu ainda não li Legend, apesar de já ter o livro em casa a um tempão. Minha lista tá tão grande que eu não consigo arrumar tempo para começar. Mas li muitas resenhas legais de Legend e agora estou maravilhada com as resenhas de Prodigy então pretendo acelerar minha leitura para começar logo. hahah
ResponderExcluirBeijos,
Fernanda,
Lendo & Esmaltando
Gostei muito, fiquei com muita vontade de ler a trilogia!
ResponderExcluirConfesso que não li mais que a sinopse com medo dos spoillers.
ResponderExcluirQuero muito essa série. Mas não me importo de esperar o lançamento do último. Bom que eu compro o box. *----*
Mal posso esperar para ler este livro!!!! Amei Legend *_*
ResponderExcluirAdoraria ler esse livro,sou malukinha pra ler a trilogia,quero logo Legend e Prodigy..
ResponderExcluirA capa desse livro é maravilhosa e a história me conquista cada vez mais..
Ansiosa demais..Necessito!
Bjs'
Ai, meu deus... e esses quotes! O que fazer com a curiosidade? Preciso comprar Legend logo, e ler essa trilogia o quanto antes. Ainda bem que o terceiro volume já será lançado esse ano! Ao menos não temos de esperar tanto para conhecer o final dessa história.
ResponderExcluirAinda não li Legend e Prodigy, mas já li sua resenha sobre o primeiro - que me agradou bastante, devo dizer!! Não li toda a de Prodigy, pois prefiro ficar sem spoilers! hehehe. Mas li os diálogos e a sinopse, e imagino que o livro me agradará bastante! =)
ResponderExcluirEu simplesmente estou ficando cada vez mais curiosa para começar a ler legend!!!! Devido amar distopias, e mesmo o fato de os livros serem curtos, e mesmo depois de você apontar um certo ponto negativo estou com muita muita vontade de lê-lo! Mais uma vez devo dizer que ao ler a resenha me recordei um pouco de insurgente e em chamas... não sei não, é igual mas ao mesmo tempo é diferente... enfim, adorei a resenha, o livro já está entre os meus desejados. Outro fato que já ia esquecendo de acrescentar é que adoro as capas desse livro, acho elas simples e lindas!
ResponderExcluirPena que o livro é curtinho, quero ler toda a serie pois acho que vou gostar bastante, fiquei preocupada com a possível brincadeira com os nervos do leitores, mesmo assim quero arriscar.
ResponderExcluirOMG quando eu li Legend fiquei apaixonada pelo livro..Adorei a escrita da Marie é como você disse ela não gosta de enrolação ela é direta ao assunto dela e isso me conquistou na escrita dela. Estou super ansiosa pela continuação do livro..Já quero prodigy
ResponderExcluirOookay, partiu procurar prodigy.. Uma coisa que percebi, é que a capa tem uma ideia bem diferente da do primeiro.. Não ficaria muito bem na estante, os dois juntos, não sei... hehe... Amei a capa do terceiro D: Me lembra o Snow, de Jogos Vorazes, hehe.
ResponderExcluirAinda não li legend, mas tenho muita vontade *-*
ResponderExcluirComo ainda não li o primeiro livro da trilogia, preferi pular para o último parágrafo dessa resenhas, pois tive receio de ler algum spoiler. Pelo que senti, esse segundo volume foi tão bom quanto o primeiro. Que bom que esses livros estão deixando uma sensação de que são pequenos, né?!?! Isso que dizer que são ótimos. Espero ler em breve.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Sou apaixonada por livros distópicos ainda mais os que compõem séries. Ouvi falar tão bem do primeiro livro, o Legend, que estou louca para ler esse e o primeiro volume também! O que, aliás, me lembra de dizer que essa capa é ESPETACULAR!
ResponderExcluirAdorei o livro! É muito bom! O final é surpreendente kkkkk Marie Lu eu te amo...
ResponderExcluirAnsiosa? Estou louca para ler esse livro! Depois de terminar Jogos Vorazes, Legend foi "O" livro... Não tem como não gostar, tem uma boa historia, tem personagens carismáticos( Day *--*), tem tudo para ser uma grande serie. Quando terminei o livro fiquei tão mais tão apaixonada pela serie que escrevi um e-mail para escritora agradecendo pela obra tão incrível!
ResponderExcluirAdorei sua resenha, me fez querer muito ler o mais rápido possível!
Poxa, li suas resenhas dos dois primeiros livros e fiquei ansiosíssima pra começar a trilogia!
ResponderExcluirQuero conhecer Day e June e os outros personagens =/
http://balsamodoslivros.blogspot.com.br
Adorei Legend e estou morrendo de vontade de ler Prodigy!
ResponderExcluirÉ bom saber que Day e June tem uma relação de cumplicidade e que confiam um no outro. Fico felliz que o foco não é o romance e que a distopia é melhor explicada nesse segundo volume.
AMEI a capa do terceiro volume!!
Quero muito esse livro!!! :))
ResponderExcluirAdorei a renha, morta de vontade de ler a trilogia *-*
ResponderExcluirEstou doida para ler esses livros... Quero muito mesmo! Muito boa sua resenha! Parabéns!!!
ResponderExcluirEstou desesperado por esse livro!
ResponderExcluirOmg eu tive que pular um texto enorme para não ver os spoilers :b
ResponderExcluirE devo dizer que a capa brasileira é mais bonita que a original #falomesmo :k