Resenha: Bruxos e Bruxas, de James Patterson e Gabrielle Charbonnet



Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que Bruxos e Bruxas é uma leitura rápida, li em uma tarde. Publicado pela editora Novo Conceito, além do autor consagrado, a propaganda foi a grande responsável pela febre na época do lançamento, a cerca de 2 meses atrás. A editora investiu bastante no marketing do livro, com vídeos e invasões de redes sociais, provocando um frenesi em toda a blogosfera literária. Finalmente, com o livro em mãos, posso dar a minha opinião a respeito do livro que leva no título e na premissa, um dos temas que mais gosto na literatura: magia.



No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.




Desnecessário dizer que os nomes dos irmãos, Whit e Wisty, ou melhor, Whitford e Wisteria, embora estejam ligados à palavra bruxo, não precisavam ser tão parecidos. Como os capítulos do livro são alternados sob o ponto de vista de cada um, algumas vezes, seus apelidos muito parecidos provocaram um pouco de confusão mental, mas nada que algumas frases não pudessem resolver.

Basicamente, passamos a história inteira enxergando o óbvio, que neste caso, só os irmãos não conseguem ver. Os dois têm mesmo poderes mágicos, mas não conseguem compreender a causa de tanta repulsa e indignação da parte dos seguidores e adeptos da Nova Ordem. Naturalmente, eles se envolvem em muitos problemas ao tentar fugir do impiedoso líder da N.O., além de descobrir muitos fatos que jamais imaginariam existir em seu mundo, tudo isto, munidos apenas com uma baqueta e um livro em branco. Gostei bastante da personalidade dos dois, bem como da relação entre eles e os outros personagens. Infelizmente, detalhes a mais a respeito da origem de sua magia não foram sequer mencionados.

Não curti muito as alterações dos nomes de autores de livros, bandas e outros títulos, o que me lembrou bastante as menções feitas nos quadrinhos da Turma da Mônica. Não posso dizer que o livro foi uma decepção, mas ficou aquém do esperado, sem dúvida.



- Caraca... - Eu me levantei. - É o próximo livro da série do Percival Johnson. Mas não ia sair até o ano que vem – Eu disse. - Que interessante! O Ladrão de Trovões é um dos meus livros favoritos.


- Aquela menina desagradavelmente ruiva ali. Ela é uma bruxa. - disse a Sra. Highsmith, com mais ênfase. Era a mesma mulher que estava me observando. - E aquele menino loiro, o bonito, tem alguma coisa errada com ele também!


- Então, Whitford, o que você acha disso tudo? Sou um amigo ou um inimigo, ou um pouco dos dois?

3 comentários:

  1. Bem, depois dessa, acho que se provou o que eu achava. Muito marketing para um livro q nem é tudo isso. Cara, com a Novo Conceito começou a fazer propaganda desse livro achei sinceramente q tinha alguma coisa errada nele D:

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  2. Realmente teve muita divulgação o que me fez correr e comprar o livro. Agora até desanimei de lê-lo.
    Adorei o blog e já estou seguindo. Quando puder retribuir ficarei muito feliz!

    Abraços
    www.booksever.blogspot.com

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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