Resenha tripla da série Os Legados de Lorien, de Pittacus Lore



Antes de tudo, preciso dizer que ainda acho graça do autor da série. Pittacus Lore é o Ancião mais poderoso de Lorien e, também, quem escreve a história dos lorienos, desde o primeiro volume. Gosto muito dessa coisa de pseudônimo, mas neste caso, a criatividade excede expectativas. Os verdadeiros autores da série seriam James Frey e Jobie Hughes, mas quem se importa? Pittacus Lore é o cara!

 
Por enquanto, três livros foram lançados, sendo I Am Number Four (Eu Sou o Número Quatro), The Power of Six (O Poder dos Seis) e The Rise of Nine (A Ascensão dos Nove), no Brasil publicados pela Intrínseca. O quarto livro será lançado nos EUA ainda este ano e o título acaba de ser divulgado como The Fall of Five. Existem também dois spin off lançados apenas em E-books, sob título de Os Arquivos Perdidos e subdivididos em Os Legados da Número Seis e Os Legados do Número Nove.

Eu Sou o Número Quatro - "Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos — mas somos reais. Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo. O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo."
O Poder dos Seis - “O planeta Lorien foi devastado pelos mogadorianos, e seus habitantes, dizimados. Exceto nove crianças e seus guardiões, que se exilaram na Terra. Eles são como os super-heróis que idolatramos nos filmes e nos quadrinhos – porém, são reais. O Número Um foi morto na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Tentaram pegar o Número Quatro, John Smith, em Ohio, e falharam. Em O poder dos seis, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, de quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso, a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela Internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinzentos de seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo o que ela já imaginou, aquela que tem a força necessária para reunir os seis sobreviventes.
A Ascensão dos Nove - “Antes de encontrar John Smith, o Número Quatro, eu estava sozinha, lutando e me escondendo para continuar viva. Juntos, somos ainda mais poderosos. Mas isso só vai durar até precisarmos nos separar para localizar os outros. Fui até a Espanha em busca da Número Sete e encontrei mais do que esperava: um décimo membro da Garde, que conseguiu escapar vivo de Lorien. Ella é mais jovem que o restante de nós, mas igualmente corajosa. Agora estamos à procura dos outros — de John inclusive.

Basicamente, a série tem um ritmo que varia do lento, mas tenso, ao frenético e surpreendente. Os personagens não chegam a ser emotivos, mas convenhamos, né? A situação é sempre tensa e poucos são os momentos de tranquilidade, pois a luta pela sobrevivência está sempre em pauta. John, o Número Quatro, está sempre em foco, mas cada personagem tem seu tempo para brilhar, variando de livro a livro.
Ao longo do primeiro livro, o foco está na história de John, pois um dos fatos interessantes sobre a série é que os mangadorianos só podem matar os lorienos em ordem numeral, ou seja, em sequência. Assim, o Número Quatro só pode ser ferido se o Número Três já estiver morto e, assim por diante. O problema é que Um, Dois e Três já se foram, então John é o próximo. Uma espécie de feitiço é o que permite a impossibilidade dos nove só serem feridos por ordem crescente, mas apenas se estiverem separados. A partir do momentos em que estiverem reunidos, qualquer um poderá ser ferido por um mangadoriano, em qualquer ordem. Lutando pela sobrevivência, ao lado de seu Cepan e de um bichinho de estimação muito especial, John enfrenta, também, os problemas típicos dos adolescentes e, para piorar, se apaixona pela colega humana, Sarah. Ele também conhece Sam, uma garoto alvo de bullying na escola, com quem acaba fazendo uma grande e oportuna amizade. Neste livro, o troféu revelação vai para o Bernie Kosar, com certeza!
Já no segundo livro, dada a reviravolta ocorrida no final do primeiro, Número Quatro, Sam e a Número Seis estão em fuga, mas em busca dos outros seis, acabam se separando, enquanto novos personagens são apresentados à trama. Cada lorieno tem poderes especiais e distintos entre si e os novos personagens não deixam a desejar. Seis encontra na Espanha a Número Sete, que aguardava com expectativas o reencontro com outros membros da Garde, mas uma batalha complicada põe à prova a coragem das lorienas. O Número Nove encontra Quatro, por acaso, mas a situação não é das melhores e alguém não sai bem da hsitória. Apesar de toda ação, a surpresa fica a cargo de um décimo e desconhecido membro, uma garotinha chamada Ella que ainda tem seu cepan.
Com expectativas borbulhantes, A Ascensão dos Nove é o que eu esperava e um pouco mais. Com muita ação, várias descobertas e também um reencontro daqueles, é o melhor livro da série, até agora. Quatro, Seis, Sete, Oito, Nove e Dez estão em ação, embora não no mesmo lugar. Seis, Sete e Dez procuram por Oito ao desconfiarem de boatos sobre um garoto-deus vivendo nas Montanhas indianas. A suspeita se confirma e o grupo decide voltar à América para se reunir com Quatro, Sam e descobrir sobre Nove e Cinco. Enquanto isso, Quatro e Nove precisam conviver e encontrar a melhor solução para resgatar um amigo e encontrar os outros. Nada está fácil. Há mangadorianos nos lugares mais imporváveis e, ainda, alguns humanos envolvidos. A tensão só aumenta, o que torna o livro viciante e, por não ser muito longo, quando você percebe, já terminou. Uma pena. Gostaria que os livros fossem maiores...

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