Já me disseram uma vez (talvez duas) que eu deveria arriscar. Decidi ouvir esse conselho e arriscar ser eu mesma, pela primeira vez em minha vida. Muito dramática? Você não faz ideia, mas quem não é? Sei bem que poucos agem como realmente gostariam. Todos se importam com o que os outros vão pensar, ao menos um pouquinho. Não posso mudar do dia para a noite, mas posso fazer algo sério e importante por mim mesma. Prometo tentar.
Escrevo bobagens desde que me entendo por gente. Nunca fui boa com os amigos humanos, mas com os livros e cadernos de desenho era a mais dedicada. Deixei de lado os desenhos e confirmei minha verdadeira amizade: os livros. Não falo de nossos amigos didáticos, embora reconheça o quanto foram importantes para o que sou hoje. Falo dos contos de fadas, das historinhas que mamãe me contava e dos clássicos da literatura. Eles foram meu alicerce e, através deles, cheguei aos infanto-juvenis que tanto gosto.
Todos os dias, sem autorização legal, minha mente me mostra fragmentos de histórias que nunca vivi ou ouvi. Meu erro? Deixá-las sumir. Nunca entendi porque não dei ouvidos à minha querida professora de literatura e redação do ensino médio. Ela sempre disse que eu seria escritora...
Hora de recuperar o tempo perdido.
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