Para
alguém que não gostou de Dezesseis Luas, o primeiro livro da série
Beautiful Creatures, Dezessete Luas, o segundo, foi uma boa
reviravolta, mas nada se compara ao que o terceiro livro, Dezoito
Luas, se mostrou. Ao contrário do primeiro, que foi monótono e
enjoativo, as duas sequências se mostraram agitadas, informativas e
viciantes. Não sei se foram os personagens secundários que ganharam
presença e me conquistaram ou a história em si, que se desenrolou
de forma inteligente e curiosa. Só sei dizer que a série me
conquistou a partir do segundo livro, que acabei lendo por acaso,
pois já havia me decepcionado com o primeiro.
Em
Dezoito Luas, Ethan e Lena lutam contra um mal manifesto, porém de
origem duvidosa. A cidade de Gatlin está uma bagunça. Uma onda de
calor e milhares de pragas assolam o lugar todo e só se fala no Fim
dos Tempos. Link, que agora é um incubus, está aprendendo a lidar
com sua nova natureza, enquanto Ethan é assombrado por algo obscuro
demais para ser notado. Tudo está confuso quando nem mesmo os
conjuradores mais poderosos têm controle sobre seus poderes.
A
história segue em um ritmo frenético, com muita informação e
questionamentos. Ethan e Lena estão juntos de novo e parecem
compreender mesmo o que sentem pelo outro. Finalmente, Lena deixa de
ser a garota enjoada dos livros anteriores e passa agir feito a
conjuradora poderosa e apaixonada pelo mortal que ela é. Link é o
grande amigo que já demonstrava ser, e mesmo com seus próprios
problemas, que incluem um Ridley ex-sirena e furiosa, ainda consegue
estar ao lado de Ethan nos momentos mais difíceis. Tio Macon e Amma
lidam com as mudanças à sua própria maneira, ainda que estejam
caminhando por vias sem volta. Existe todo um mistério que mal havia
sido sugerido nos livros anteriores, mas que faz toda a diferença e
eleva a classificação deste terceiro volume da série para cinco
estrelas. Infelizmente, Abrahan e Sarafine continuam tão ruins como
sempre, ou quase sempre, já que temos um pequeno vislumbre do
passado da Cataclista mais odiada da Carolina do Sul, e acredite, nem
sempre o fogo a dominou.
Gostei do
rumo que certos personagens tomaram. E, acreditem ou não, um casal
improvável acabou surgindo após um reencontro inesperado. Um ponto
interessante no livro é que não há qualquer teste de confiança,
pois mesmo os personagens mais duvidosos conseguem passar sua
essência o tempo todo. Também é interessante que o foco da
história tenha se dissipado do romance entre Ethan e Lena para as
relações entre os outros, e não menos importantes, personagens.
Mas como
nem tudo pode ser perfeito, encontrei um ponto negativo e que,
certamente, é o típico provocador de reações depressivas
pós-livro. Dezoito Luas termina em um ponto crucial, tendo um
não-fim daqueles que te tiram o sono até a publicação da próxima
sequência. Naturalmente, por mais inevitável que tenha sido a
situação final, a sensação do “nem tudo é o que parece” ou
quem sabe exista um segunda chance é ainda mais incontrolável.
Espero que a Galera Record publique e lance o quarto volume logo,
ouvi dizer que seria na próxima Bienal do Livro, em setembro, mas
não sei se é verdade. Torço para que seja.
Oi Camilla! Nunca li nem um livro dessa saga e fico feliz em saber que depois do primeiro tudo melhora :) Eu vou assistir ao filme primeiro (minha mania que ninguém entende :p) e depois dar uma chance!
ResponderExcluirNão li toda a sua resenha por medo de possíveis spoilers ^^ muito obrigada pela visita ao SB!
beijos!
Oi Camila, estou louca para ler essa série (principalmente depois de ler essa resenha) rsrs
ResponderExcluirAdorei o seu blog!
Então, comecei essa semana um novo blog, se quiser, dê uma passadinha lá para conhecê-lo, ficaria muito feliz!
beijos
http://manualdosvinte.blogspot.com.br/