Maratona Literária: resenha #3 – Longe Demais, da Jennifer Echols

Não sou uma grande fã de romances, isto é, não tenho muita paciência para dramas sem grandes motivos ou gente boba apaixonada. Apesar disso, conheci um dos livros da Jennifer Echols, Love Story, e acabei gostando muito da forma como ela escreve histórias doces. Longe Demais foi publicado pela editora Pandorga. A resenha será curtinha, já que o livro também é, com suas 229 páginas.

Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais... e quase não consegue voltar. John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...


Tudo o que Meg demonstra, nas primeiras páginas, é ser a típica rebelde sem causa que gosta de aparecer com seu jeito de quem não está nem aí. Toda essa fachada de garota descompromissada, na verdade esconde uma garota gentil e assustada. Logo no início nos deparamos com o tipo de comportamento que não queremos ver em uma protagonista, destrutivo e imaturo. Apesar disso, logo conseguimos ver do que ela é capaz para defender um amigo. John, ao contrário de Meg, é totalmente centrado e preza bastante a fama de certinho. Ele é policial e não quer facilitar a vida da garota depois do incidente na ponte, sendo o grande pivô da mudança drástica nos planos de férias de Meg. Importante mencionar que John é realmente bonito e tem mais em comum com Meg do que ela poderia supor.

Longe Demais é um típico young adult, com um pouquinho de drama, uma certa comédia e vários momentos doces, mas sem muito açúcar. Os personagens são bem normais e, obviamente, escondem segredos plausíveis que explicam seu comportamento. No início, a autora me enganou direitinho, com várias indicações de que o romance provável seria um pouco esquisito, do meu ponto de vista, claro. Mas não. A história, na verdade, é bem clichê e bonitinha, sem muita tensão. Não deixa ganchos ou assuntos sem questionamento. É um bom livro para se ler em uma tarde.

Minha única ressalva é quanto as expectativas. Não é uma grande história, com grandes ápices e reviravoltas. Não espere algo assim, mas um romance fofo e despretensioso com um "q" de problemático.

- Carismática – admiti – e meio sem noção. Não tenho nenhum amigo porque irritei todos eles. Eu deixo as pessoas plantadas.”

Enquanto eu o observava sair do carro e caminhar casualmente pelo iluminado estacionamento, pensei algumas bobagens: nunca mais vou lavar meu joelho. Nunca mais vou lavar estas calças jeans. Vou cortar a parte do joelho dessas calças e costurá-la em meu travesseiro, só para ter uma molécula dele em minha cama comigo todas as noites.”

1 comentários:

  1. Que bad, é meio ruim quando a gente espera de um livro e ele nem é tudo que a gente imaginou :(

    Beijinhos
    www.intheskyblog.blogspot.com.br

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