Quer evento mais gostoso
para os viciados em livros do que a Bienal do Livro? Pois é, mas é
preciso muita disposição e paciência, um pacote de Ruffles Cebola
e Salsa e uma garrafa de água. Os pavilhões Laranja, Azul e Verde
ficam uma loucura com a presença de tanta gente, novidades e, claro,
livros. Infelizmente, reunir tantas pessoas num espaço que, apesar
de enorme, não faz milagre, também provoca uma dose de surtos que
nada têm a ver com a visão dos queridos e desejados livros. Ainda
assim, vale a pena apertar o passo, se espremer entre um grupo aqui,
outro ali, e checar os exemplares e outros itens disponíveis nas
estantes.
Em algum momento, a fila
não andava, corria, e logo, pessoas saiam do final da mesma e
furavam a frente de quem já estava mais avançado, com a típica
falta de educação brasileira. Ainda assim, eu tinha certeza de que
chegaria ao auditório. Redondamente enganada, foi uma desagradável
surpresa, descobrir que, apesar de estar bem próxima da prota de
entrada, a sessão havia sido encerrada. Infelizmente, todos naquela
fila só ouviram tal informação vinda dos seguranças, ou seja,
ninguém tinha certeza se era verdade. Foi então que, tanto eu,
quanto minha amiga, bem como tantas outras pessoas que aguardavam na
fila, desistimos, ou melhor, compreendemos que nem todos seriam
atendidos. Acho que não preciso dizer que, após horas passando
aperto, sendo empurrada, espremida e pisoteada, não só saímos
arrasadas e, completamente, sem disposição para continuar no
evento, já que passavam das dezesseis horas. Além da confusão,
ainda perdi a oportunidade de conhecer pessoas do mundo literário
que tanto queria ver. O saldo do dia foi o mais negativo possível.
Mas um novo dia nasceu e,
no domingo, as coisas foram bem diferentes. Cheguei cedo o bastante
para encontrar as portas ainda fechadas. Entrei e caminhei,
tranquilamente, entre os estandes, parando para fotografá-los e
ainda, me sentar no grande Trono de As Crônicas de Gelo e Fogo.
Entrei e saí dos estandes, verificando oportunidades e escolhendo os
itens que poderia levar. Logo, a maioria já estava abarrotada de
gente, mas mantive a calma e passei em quase todos os lugares que
queria. A editora Intrínseca, por exemplo, estava com ótimas
ofertas de livros muito bons e a fila do caixa estava a perder de
vista.
No fim das contas, quando
já pensava em ir embora, resolvi parar no estande da Novo Século.
Namorando A Última Nota e Quero ser Beth Levitt, descubro que a fofa
da Samanta Holtz estava por lá, autografando seus livros, assim como
vários outros autores nacionais que merecem todo reconhecimento.
Infelizmente, não pude levar um livro de cada um e optei pelos dois
que já desejava. A Lu Piras e o Felipe Colbert também foram bastante
atenciosos. De fato, saí do Riocentro, em meu último dia de Bienal,
bem mais feliz do que no dia anterior. Muito satisfeita com minhas
comprinhas e com os momentos que passei no dia, encarei o trânsito
da Barra com algumas sacolas pesadinhas de livros.
Noooossa! Que invejinha de vc... Eu queria poder participar mas infelizmente, moro longe e por conta da escola não posso viajar nessa época do ano. :(
ResponderExcluirBeijos,
http://refugiodarealidade.blogspot.com.br/
Oiiee..
ResponderExcluirAdorei seu relato.. fiquei me imaginando passando por isso e o que pensaria.. também não sou loucamente obsessiva pelo Nicholas Sparks, mas também gostaria de uma fotinho...hehe
Mas ia ficar verde de tanto esperar e ainda não ser atendida...porque né.. tem tanta coisa pra olhar..
Que bom que aproveitou o domingo..
Beijoss
TeLa
http://www.penseiraliteraria.com.br/